terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O reacender das luzes


O reacender das luzes
Roberto de Queiroz*


Na crônica “No apagar das luzes”, publicada no portal Nova+, em 22/12/2015, Admmauro Gommes assevera que, atualmente, “pedaladas” é um vocábulo “sujo” e não dá nem para limpá-lo por meio de um “lava-jato”, uma vez que o último vocábulo carrega em si uma carga de sujeira de maior tomo que o primeiro. Pelo andar da carruagem, é provável que toda a roupa mal lavada, ou melhor, suja, continuará de molho até as festas juninas. E, depois desse período, ficará de molho novamente. E não creio que isso seja pessimismo. Infelizmente. Eu chamaria de previsão factual.

Para Jorge Hélio, “o futuro é o passado andando de costas. E, tendo em vista o cenário da política nacional contemporânea, cabem aqui as palavras do cônsul romano Marco Túlio Cícero (106 a.C. - 43 a.C.), que, embora escritas há mais de dois mil anos, ainda hoje são repetidas e parecem ter sido escritas em nossa era. Refiro às “Catilinárias”, sentenças acusatórias de Cícero contra Lúcio Sérgio Catilina, declaradas em pleno senado romano. Ali, Cícero expôs publicamente a dissimulação do líder da conspiração frustrada, Catilina, que insistia em frequentar o senado, apesar dos crimes que cometera. Logo no primeiro discurso, de um total de quatro, Cícero faz as seguintes indagações a Catilina: “Por quanto tempo ainda há de zombar de nós essa tua loucura? Não sentes que os teus planos estão à vista de todos?”

A corrupção é, portanto, uma praga que vem se alastrando desde os primórdios da humanidade. Do ponto de vista bíblico, a corrupção nasceu com Adão, implementou-se com Eva e, consequentemente, com seus descendentes. Assim, concordo com a tese de que “o homem não se assombra de sua própria ganância” (Rui Barbosa). Porém discordo desse célebre intelectual, quando ele afirma que de tanto ver prosperar a desonra, a injustiça e os poderes nas mãos dos maus, “o homem chega (...) a ter vergonha de ser honesto”. Ao contrário, de tanto ver essas mazelas sociais e de tanto conviver com elas, o homem passa a agir por mimetismo. Como resultado, sua consciência adormece e ele passa a achar isso normal.

Por fim, parafraseando Marina Colasanti, eu digo que o homem se acostuma com essas coisas, mas não deveria... E asseguro que “ainda não estamos rindo de nossa honra”. Assim, espero que o apagar das luzes deste final de ano seja breve e que estas, ao serem reacesas, tragam consigo as luzes da revitalização da esperança.


* Professor e escritor. Autor de “Leitura e escritura na escola: ensino e aprendizagem”, Livro Rápido, 2013, entre outros. 

Análise imagética da "cara colorida" de Vital Corrêa de Araújo

André Soares Monteiro

Análise imagética da "cara 
colorida" de Vital Corrêa de Araújo
Por Gleidistone Antunes


A análise imagética demonstra um discurso onde se evidencia a versatilidade do artista pintor (André Soares Monteiro), configurada na personalidade poética de Vital Corrêa, que se expande num universo neo-pós-modernista de palavras vitalinas, como pernas entrelaçadas em gozos poético-sexuais-delirantes.

As cores diversificadas na cara de VCA nos mostra o quanto ambos – artesão das cores (criador da imagem) e poeta das palavras (o retratado), se multiplicam no paroxismo de uma intensa in-lucidez em-briagadora(?)

Esta análise é o meu presente de aniversário para você, meu querido amigo e Papa da Poesia Absoluta!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

No apagar das luzes (Admmauro Gommes)


No apagar das luzes
Admmauro Gommes
ESCRITOR, DIRETOR DA FAMASUL/ PALMARES


Seria bom, no final de um ano difícil, tratarmos de notícias mais amenas, mais suaves. Sugerir caminhadas ou umas pedaladas de bike, à beira mar, para desestresse. Mas “pedaladas” é um vocábulo “sujo” e não dá nem para limpá-lo por um “lava-jato,” outra palavra proibida. Então, fica difícil pegar leve, quando toda a roupa mal lavada vai ficar de molho até janeiro. Ou melhor, fevereiro, depois do Carnaval. Ou será que a vestimenta da quadrilha continuará empoeirada até as festas juninas?

Como resolver esta questão? Será que ainda há saída para o Brasil? João Constantino diz que a saída só ocorrerá se for pelo aeroporto. Não sejamos tão pessimistas assim. Mas o fato é que não dá para esquecer, tendo em vista os últimos acontecimentos da política nacional, das exclamações do cônsul romano Marco Túlio Cícero (106 a.C. - 43 a.C.): “Oh tempos, oh costumes!” Esta parte de um de seus discursos foi tão repetida ultimamente que parece ter sido escrita em nossa era.

Diante desse quadro, a reflexão é inevitável: Como o homem não se assombra de sua própria ganância! Como a vida do faz de conta toma conta de nossas vidas! O pior é que vamos nos acostumando com isso. Rui Barbosa estava (e sempre esteve) certo, quando percebeu, já em sua época que "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."

Será que chegamos no tempo de ter vergonha de sermos honestos? (Oh costumes!). Qualquer um de nós que disser em alto e bom tom, no meio da rua: “Eu sou honesto!” vai ser observado com um olhar de censura. Se alguém duvidar, que tente fazer isso.
Como a moral é a ciência dos bons costumes, resta saber, para efeito de sua aplicação: bons costumes de quem? Se um grupo de desordeiros considera a desordem como prática saudável à sobrevivência de sua corja, a desordem passará a fazer parte dos “bons costumes” deles? Se assim for, ai de nós! “...de tanto ver prosperar a desonra,” estamos nos desanimando da virtude!

Mas ainda há esperança. Espero que no apagar das luzes desse ano não surja a inevitável escuridão. Apareçam novas luzes. O que me alenta é que ainda não estamos rindo de nossa honra. Ou estamos?

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O Cenário do Ensino Superior no Brasil: avanços e desafios




O Cenário do Ensino Superior no Brasil: avanços e desafios
Por Lívia de Mendonça Santos – 8° Período do curso de Pedagogia

O desafiante mundo da Educação é complexo e revolucionário. Manter-se atualizado é obrigatoriamente necessário para o bom desempenho dos que nela atuam, nas mais diversificadas formas. O profissional que busca estar “conectado” com a atualidade, torna-se um referencial e, portanto, um espelho para que, assim os que o seguem, também seguirem o rumo do aperfeiçoamento e aprimoramento do que aprende e ao mesmo tempo ensina.

Paulo Cardim, afirma que: o Ensino Superior, dentro desse novo cenário, é aquele com mais desafios. Afirmação que é impiedosamente correta, pois nesta etapa do ensino, deve-se vivenciar a adequada formação para uma legítima atuação no mercado de trabalho, nas mais diversas profissões. É através dessa graduação que os valores notórios e individuais devem ser apreciados, partindo do pressuposto de que a articulação entre teoria e prática desenvolva-se para o aprimoramento verdadeiro.

Porém, são nestas questões que a formação superior ainda perece em nosso país. Pois, os graduados não saem devidamente formados da faculdade, por motivos que abrangem a incoerência do que aprendem, com a aplicabilidade no cenário em que irão atuar. É neste momento que se verifica a necessidade de uma formação mais humanizada e prática. Possibilidades de inovação e transformação são lançadas, mas a vontade de desenvolvê-las ainda é mínima, sendo assim, a defasagem é visivelmente percebida no meio educacional.

A força de vontade de melhorar esse cenário existe, mas a união e a garra dos que compõem e fazem o Ensino superior são pequenas para que o futuro seja melhor, a partir do agora e não com o simples: depois veremos o que podemos fazer. Afinal, uma Educação de qualidade se inicia no hoje e nunca no amanhã.



A NOVA POESIA DA FAMASUL (Prof. Gleidistone Antunes)




A NOVA POESIA DA FAMASUL
(Prof. Gleidistone Antunes)

Dois poetas vitalinos

A poesia tem sido a mola propulsora que eleva a alma dos alegres, ou dos angustiados. Dos novos e dos velhos. Dos homens e das mulheres. Bendito seja, então, o Deus da nossa compreensão, pelos poetas! São eles que absorvem as imagens, os cheiros e as cores da vida e dão animum às pessoas que dela (a poesia) se alimentam.
Mas quem se alimenta de poemas, precisa estar desperto e sensível para sentir na alma o sabor da poesia que, por sua complexidade, pode causar (ou provocar) o bem ou o mal. E para entendê-las, devemos estar antenados aos novos talentos.
Entre essa nova safra de poetas temos, os que bebem nas fontes da Poesia Absoluta, de Vital Corrêa de Araújo, contrariam a afirmativa de que: “Quem lê VCA, tem AVC!” O poeta Yannick Clemon, do curso de Letras da Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul –Famasul, teve um surto de absolutismo poético vitalino, quando rasga a nossa compreensão ao falar no poema “Meu Mal”:

Engulo meu sofrimento
bebo da água da morte
transpiro o desejo de viver
penduro a dor no varal
levanto do poço d’angustia
mergulho em nuvens de sonhos
e renasço sobre o mar de pelos.

Yannick metaforiza engolir os seus pesares no primeiro verso, mas no último, renasce. Todavia, até aí, não se sabe se o poeta renasce nu em pelo, ou o pelo do qual ele fala, são as entranhas pelas quais passam todo vivente ao entrar neste mundo, com porteira e, já com tranca funérea.
O rapaz é mesmo um “buliçoso” na arte de poetar. Mesmo na “Solidão”, esperneia num misto de fúria e gozo:

O hálito do mar me arranha
fratura minh’alma
me dilui em infinito.

orgasmos de fúria
em poços retínicos
me embriago de dor.


Enquanto Yannick fala de fúria, dor e morte, seu colega de curso Pablo Pereira põe o “Deus” do seu coração na conversa poética:

Com o toque do teu olhar
o mar cala sem hesitar.

Profundeza que destila beleza
prostra-se em reverência.

O vento grita em alto som
a melodia que o céu jamais elaborou.

A terra treme em pensar
folhas que banham lágrimas de socorro.

Mesmo ao falar em Deus, o poema transcende o discurso da religiosidade, e descamba na sua fé. Pois em “O grito” de Pablo...

Vejo a vontade da voz,
sorrindo com seu silêncio...

Ouço, ouvido, oscilando
vozes que magoam o tempo...

Sinto, sentido, sentado
na porta do infinito...

Abraço, amor, apertado
em olhos famintos...

A fome de amor e de abraço, evidenciada nas palavras do autor, nos possibilita entender o quanto nós humanos estamos carentes de fraternidade e de sermos ouvidos.

Duas poetisas vitalícias

Na contramão de toda essa complexidade, surgem (também de Letras) duas poetisas de alma e aparência delicadas. A primeira – Maristela Freitas. Emotiva que, com o “O vendedor de balões” nos conta das dores e ilusões, mas que nos apresenta no seio poético de seus versos, a esperança e o sonho, não a morte, como os ultrarromânticos:

É o vendedor de ilusões
o vendedor de dor
é o que vende dor
ele ganha a vida com sonhos e sons.
Anda com cores vibrantes
e sonhos ambulantes
é o que a menina na janela
sonha e ganha.

A poetisa é essa menina que, como disse Antunes, na Antologia Poetas da FAMASUL (2014 - 30): “Mágica menina, linda morena / Fruta de conde, manga madura...
E na delicadeza, a poetisa, continua seu devaneio:

Correm as crianças
atrás do vendedor.
Cada olhar, um cristal diferente
balões coloridos, livres
voando em cada pensamento
transbordando no vento
levando pra casa histórias
jamais contadas.

É o vendedor!
É o que vende dor!

A sua colega Maria Dulce, docemente molha nossos lábios com seu néctar poético sentimentalmente, como uma pétala ao abrir-se na aurora de uma manhã, em plena primavera, em que “O vento”, assopra delicadamente, as flores:

As folhas que se desprenderam
de mim não fazem falta.
A natureza levou-me a lugares inesperados.
O vento me guiou para novos horizontes
onde a dança das águas inundou o meu ser.
Os tons de marrom deram espaços
a verdes viçosos e vibrantes
trazendo alegria e esperança a rua do outono.
O vento trouxe a primavera de volta
e as nuvens de cores voltaram a reinar.

E nessa viagem entre o complexo, o quase indecifrável(?), a fé que transcende a religiosidade e o amor delicado de duas flores morenas, tais quais a dos maracujás, encerro minhas palavras saltitante de alegria, por ver quatro novos poetas debruçarem-se sobre as palavras e escreverem tão distintamente, mas tão prazerosamente de serem lidos em todo tempo. Como a arte é eterna, todos os vitalinos são vitalícios.  

sábado, 12 de dezembro de 2015

ATLETA PALMARENSE GLADSTONY GOMES “MACACO” VENCE LUTA EM SUA TERRA NATAL!


A família em comemoração

 ATLETA PALMARENSE GLADSTONY GOMES “MACACO” VENCE LUTA EM SUA TERRA NATAL!

Ontem a noite foi muito emocionante para mim como pai, amigo e irmão camarada do meu filho - Gladstony Gomes Macaco.

A família esteve presente no ringue para comemorar a vitória que, ao meu ver, foi muito consciente. Durante a semana combinamos que ele não iria se expor muito.

O papai do Macaco e Flávio Gago, que vencera a luta anterior erguem o campeão

Combinamos que no primeiro round, ele deveria estudar o adversário - praticante de kung fu, e inserir alguns golpes de muay thai, que conta mais pontos do que os golpes de box. Se pudesse administrar a luta, deveria fazê-lo. Mesmo não dando um "show", mas que ganhasse a luta. Assim o Macaco fez, e ganhou.

Isso a gente chama de luta consciente. Por estar lutando em casa (sua terra natal), a gente sabe que não é fácil, ele disse:

"Papai, vou lutar contra o meu pior inimigo hoje - meu próprio controle emocional. Estou nervoso, ansioso e na expectativa de fazer uma luta em que saia vencedor!"

Como resposta, apenas lhe disse:

"Meu filho, ganhar ou perder uma luta faz parte das consequências do jogo. De qualquer forma, você não deixará de ser palmarense, embora saibamos que algumas pessoas estarão lá para ver a sua derrota, você jamais deixará de ser o que é - meu filho. E eu te amo!"

A mãe Lúcia Andréa muito emocionada e o pai de bigodão, ambos, ao lado do campeão

Pronto. Depois dessa conversa, fomos lá e vencemos. Esta vitória foi contra ele mesmo. Agora não precisa provar nada para ninguém. Agora é seguir seu caminho orando, treinando e, ganhando ou perdendo, defender o nome de sua cidade, que na maioria das vezes expulsa seus filhos e os humilha.

Então povo dos Palmares, vamos respeitar mais as pessoas que elevam o nome desta cidade, lhe dando orgulho e lhe defendendo. Nomes como o de Erivam Oliveira - do judô, que já deveria ter recebido o título de Cidadão Palmarense, pois ele sozinho, fez e faz muito por Palmares, muito mais do que a maioria dos vereadores desta cidade. Jonatas, Christopher, Gladstony Gomes Macaco e sua irmã - Miss Stonyanne Gomes. Esse pessoal merece respeito e reconhecimento da cidade por serem exemplos de luta e perseverança.

A Miss Palmares e Garota Mata Sul Pernambucana - Stonyanne Gomes , irmã do campeão Macaco


Aos que torceram por Macaco, o meu mais profundo agradecimento. Aos que foram para lá "secar" o cara, e para vê-lo perder, os meus votos de agradecimentos também, afinal, foram vocês que sem saber, motivaram o meu filho a enfrentar a ansiedade e vencer a si mesmo.

A todos - Paz profunda!!!

Gladstony Gomes "Macaco"

sábado, 14 de novembro de 2015

ACONTECEU EM PALMARES A SUA 1ª MARCHA AZUL-MARINHO!!!




ACONTECEU EM PALMARES A SUA 1ª MARCHA AZUL-MARINHO!!!

COM A NOVA LEI, AS GUARDAS MUNICIPAIS DEVERÃO ATUAR PREVENTIVAMENTE NA PROTEÇÃO DA POPULAÇÃO E NA PREVENÇÃO À DEPREDAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO.


Aconteceu na última sexta-feira 13/11, a “1ª MARCHA AZUL-MARINHO” da Guarda Municipal dos Palmares. O evento teve como idealizador e organizador o Comandante Ronaldo Borba, que com muita habilidade e conhecimento de causa, luta para que os servidores públicos municipais dos Palmares tenham mais condições de trabalho.
Comandantes de várias Guardas Municipais do estado de Pernambuco estiveram
presentes em Palmares
Como munícipes, esperamos que o Poder Executivo faça valer o Estatuto das Guardas Municipais em nossa cidade, para que a população perceba o compromisso por parte do Prefeito, com a segurança municipal.

E, diante dessa notícia, surge uma pergunta que não quer calar:

Os integrantes da Guarda Municipal dos Palmares têm preparo intelectual, físico e psicológico para usarem uma arma na cintura, e com isso atuar preventivamente e com segurança, na segurança municipal?

Com a palavra, o Presidente da Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes – AMDESTRAM, o Sr. João Sobrinho.

Presidente da AMDESTRAM - João Sobrinho e o Chefe da Guarda Municipal - Ronaldo Borba

A APROVAÇÃO PELA PRESIDENTA

A lei que instituiu o Estatuto Geral das Guardas Municipais foi sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff. A decisão foi publicada em uma edição extraordinária do Diário Oficial da União no dia 11 de agosto d2014.

A nova norma insere as guardas municipais no sistema nacional de segurança pública, garante o porte de arma e dá a esses profissionais o poder de polícia. O objetivo é que eles tenham o dever de proteger tanto o patrimônio como a vida das pessoas.


As mulheres também têm vez na Guarada Municipal dos Palmares
O documento também destaca que o direito pode ser suspenso em razão de "restrição médica, decisão judicial ou justificativa da adoção da medida pelo respectivo dirigente".

O ESTATUTO

O Estatuto Geral das Guardas Municipais regulamenta dispositivo da Constituição que prevê a criação de guardas municipais para a proteção de bens, serviços e instalações. A guarda municipal deverá ainda colaborar com os órgãos de segurança pública em ações conjuntas e contribuir para a pacificação de conflitos. Mediante convênio com órgãos de trânsito estadual ou municipal, poderá fiscalizar o trânsito e expedir multas.
Outra competência é encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o autor da infração, preservando o local do crime. A guarda municipal poderá ainda auxiliar na segurança de grandes eventos e atuar na proteção de autoridades. Ações preventivas na segurança escolar também poderão ser exercidas por essa corporação.
A Lei prevê, igualmente, a possibilidade de municípios limítrofes constituírem consórcio público para utilizar, reciprocamente, os serviços da guarda municipal de maneira compartilhada.
A beleza da mulher palmarense na Guarda Municipal em defesa da cidadania
Esse consórcio poderá ficar encarregado também da capacitação dos integrantes da guarda municipal compartilhada. Todos os guardas deverão passar por esse tipo de capacitação e currículo compatível com a atividade.

RESPONSABILIDADE, DEFESA E PODER DE POLÍCIA

De acordo com a regra, além da segurança patrimonial, estabelecida pelo artigo 144 da Constituição Federal, as guardas terão poder de polícia. Elas poderão atuar na proteção da população, no patrulhamento preventivo, no desenvolvimento de ações de prevenção primária à violência, em grandes eventos e na proteção de autoridades, bem como em ações conjuntas com os demais órgãos de defesa civil.
Com a aprovação da lei, os profissionais também deverão utilizar uniformes e equipamentos padronizados, mas sua estrutura hierárquica não poderá ter denominação idêntica à das forças militares. As guardas terão até dois anos para se adaptar às novas regras.

REQUISITOS

A criação de guarda municipal deverá ocorrer por lei, e os servidores deverão ingressar por meio de concurso público. Para ingressar na guarda, o candidato deve ter nacionalidade brasileira; nível médio completo; e idade mínima de 18 anos.
O texto exige curso de capacitação específica do servidor, permitindo ao município a criação de órgão de formação, treinamento e aperfeiçoamento. Poderá haver ainda convênio com o estado para a manutenção de um órgão de formação centralizado, que não poderá ser o mesmo de forças militares.

Para saber mais sobre a Lei das Guardas Municipais, acesse o link abaixo:



Fonte: http://www.justica.gov.br/
http://www.ebc.com.br/
http://www.planalto.gov.br



IMAGENS DA 1ª MARCHA AZUL-MARINHO DOS PALMARES
(Click na imagem para ampiar)

O Chefe da Guarda Municipal Ronaldo Borba, abrindo a palestra do dia
Com palavra o Presidente da AMDESTRAM, João Sobrinho
 
O nobre e atuante vereador Givanildo Marques Falou da importância da Gurada Municipal
em nossa cidade oferecendo seu apoio legislativo 
O Presidente do SIMSEMPAL também ofereceu o seu apoio,
enquanto gestor sindical

O Chefes das Guardas Municipais de várias cidades do estado estiveram em Palmares, mostraram força e união, numa clara demonstração de que a realidade no contexto da Segurança Pública brasileira, o cidadão de bem já pode contar com essa força paralela à Polícia Militar e Civil. Isso, é  claro, dada às suas devidas proporções
O Ronaldo Borba agradece ao Sr. Prefeito João Bezerra pela realização do Concurso Público para Guarda Municipal, por intermédio da AMDESTRAM