sábado, 24 de fevereiro de 2018

PARA QUE OS ELEITORES PERNAMBUCANOS DA MATA SUL NÃO ESQUEÇAM DOS TRAIDORES! (Gleidistone Antunes)

PARA QUE OS ELEITORES PERNAMBUCANOS DA MATA SUL NÃO ESQUEÇAM DOS TRAIDORES!

A aprovação do projeto de lei 6787/16, que muda os direitos dos trabalhadores contou com os votos de 16 deputados federais da bancada pernambucana. Dos 25 parlamentares que representam o Estado na Câmara Federal, oito se posicionaram contra as mudanças na legislação e um não votou. A matéria foi aprovada por 296 a favor e 177 contra. Confira como votam todos os pernambucanos deputados federais e, abaixo, mais detalhamente, a votação dos pernambucanos.
A determinação do PSB de fechar questão contra as Reformas Trabalhista e Previdenciária parece não ter surtido muito efeito. Dos seis deputados do partido na bancada pernambucana, três votaram pela aprovação da matéria – João Fernando Coutinho, Fernando Filho (que deixou o Ministério das Minas e Energia para votar) e Marinaldo Rosendo.
Danilo Cabral, Gonzaga Patriota e Tadeu Alencar seguiram a decisão do partido e se colocaram contra a proposta. Tadeu, inclusive, fez questão de registrar no Facebook como votou.
Além de Fernando Filho, outros dois deputados pernambucanos deixaram os ministérios para votar: Mendonça Filho (Educação) e Bruno Araújo (Cidades).
Veja como votaram os pernambucanos:

Traíram os eleitores pernambucanos votando pelo SIM, pelo fim dos direitos dos trabalhadores

Adalberto Cavalcanti (PTB)
André de Paula (PSD)
Augusto Coutinho (SD)
Betinho Gomes (PSDB)
Bruno Araújo (PSDB)
Carlos Eduardo Cadoca (PDT)
Daniel Coelho (PSDB)
Fernando Coelho Filho (PSB)
Fernando Monteiro (PP)
Jarbas Vasconcelos (PMDB)
João Fernando Coutinho (PSB)
Jorge Côrte Real (PTB)
Kaio Maniçoba (PMDB)
Marinaldo Rosendo (PSB)
Mendonça Filho (DEM)
Ricardo Teobaldo (PTN)

Votaram dizendo NÃO em favor do povo, respeitando os direitos dos trabalhadores pernambucanos

Danilo Cabral (PSB)
Eduardo da Fonte (PP)
Gonzaga Patriota (PSB)
Luciana Santos (PCdoB)
Pastor Eurico (PHS)
Silvio Costa (PTdoB)
Tadeu Alencar (PSB)
Wolney Queiroz (PDT)

Não compareceu a votação, faltando com o compromisso que lhe cabia

Zeca Cavalcanti (PTB)


FONTE NA ÍNTEGRA:

www.folhape.com.br/politica/politica/blog-da-folha/2017/04/26/BLG,2783,7,509,POLITICA,2419-NA-BANCADA-PERNAMBUCANA-VOTARAM-FAVOR-REFORMA-TRABALHISTA.aspx

domingo, 18 de fevereiro de 2018

O POBRE DE DIREITA É UM FIGURANTE DE BURGUÊS

 

O POBRE DE DIREITA É UM FIGURANTE DE BURGUÊS
*José Menezes Gomes

Ele é contra os direitos trabalhistas pois espera um dia ter capital e propriedade para ser um explorador da força de trabalho dos outros. Ele é contra os direitos sociais, pois acha que isto reduzirá os seus lucros futuros, quando ele for capitalista e puder explorar os trabalhadores, sendo que ele é trabalhador mas não se reconhece como tal. Ele é contra o Estado pois acha que quando ele tiver capital e propriedades não vai querer que o Estado estabeleça limites ao seu desejo de ficar rico explorando os trabalhadores.

O pobre de direita é o produto melhor elaborado pelos mecanismos de produção de ideologia burguesa para a defesa dos burgueses que têm capital, que têm propriedade e que estão na gestão do Estado para não pagar impostos, para receber subsídios e incentivos fiscais, para ganhar dinheiro comprando títulos da dívida pública e terem o controle dos meios de comunicação de forma a propor o mundo dos ricos como o objeto a ser defendido, mesmo que a riqueza da burguesia seja fruto da exploração, também dos pobres de direita. Ele passa a vida toda sonhando ser burguês, mas sem capital e propriedade e sendo explorado.

Entretanto, ele é muito útil para a burguesia, pois já que não tem nem capital, nem propriedade ele se torna o cão de guarda da classe que um dia sonha ser. Sendo assim, ele vai para as ruas defender o capitalismo e vê nos trabalhadores esclarecidos e organizados os seus inimigos de classe. O pobre de direita além de ser um figurante de burguês é terreno fértil para o fascismo.

Portanto, o pobre de direita é um figurante de Burguês que no momento de crise do capitalismo se comporta como um pitbull da burguesia na defesa de um governo de conteúdo fascista.

Como o pobre de direita tenta ser o espelho dos valores que ele acha que a burguesia tem, passa a ser machista, racista, homofóbico, etc. Ele acaba sendo o portador dos principais preconceitos que a burguesia gerou e perpetuou como parte do seu sistema de dominação, porque precisa no racismo para pagar bem menos aos trabalhadores afrodescendentes. Ser machistas por que os salários das mulheres é bem menor que os salários dos homens. Enfim, ele nega sua origem social e tenta ser o que não é, pois se trata de um trabalhador sem consciência de classe. Por isso se endivida para ter uma imagem diferente do que seu real poder de compra permite. São chamados de emergentes porque querem negar sua classe assumindo a aparência de burguês.

Ele come sardinha e arrota caviar, enquanto late sempre mais alto para mostrar à burguesia que está protegendo a propriedade do burguês, enquanto dorme fora da mansão que sonha um dia ser sua. Ao envelhecer não vai ter emprego e muito menos vai poder pagar um plano de saúde.

Desta forma vai precisar de proteção social, porém passou a vida toda defendendo que bastava deixar a mão invisível agir, que o egoísmo sendo potencializado se chegaria ao bem-estar coletivo, onde todos teriam chance de um dia ser rico, bastando apenas seu esforço individual e sua capacidade de assumir riscos. O pobre de direita é um figurante de Burguês que late como pitbull.

*José Menezes Gomes
Professor do curso de economia de Santana e do Mestrado em Serviço Social da UFAL
Integrante da Rede de Cátedras sobre a Divida Pública.

FONTE: https://hebdolatino.ch/br/portugues-br/38-noticias-do-brasil/5674-o-pobre-de-direita-e-um-figurante-de-burgues.html em defesa da burguesia e se cala sobre sua própria exploração.