COMBATA
A PEDOFILIA - 12 RAZÕES PARA SER CONTRA A PORNOGRAFIA INFANTIL
"A
Compaixão começa em casa, com a nossa própria alma e o nosso
próprio corpo." (Mestre Eckhart)
Você
já alguma vez refletiu sobre as características e as consequências
da pornografia? Aqui seguem 12 pontos importantes que certamente vão
ajudá-lo(a) a ter uma opinião mais esclarecida.
1.
Em primeiro lugar, a pornografia é anti-humana. Pela sua preocupação
com os órgãos e funções, a pornografia não se importa com a
pessoa em si. Às novelas faltam histórias com conteúdo, as
fotografias mostram corpos humanos, muitas vezes sem rosto através
do qual se possam identificar. Devido a esta representação
sub-humana do indivíduo, a pornografia desumaniza. Apresenta as
relações sexuais entre os seres humanos como não tendo maior
significado do que a união dos animais. De fato, a pornografia
retrata atos sexuais com animais como se eles fossem apenas uma outra
variante da experiência humana.
2.
A pornografia é contra a mulher. A clara degradação e humilhação
das mulheres são os temas centrais das novelas e fotografias. Na
pornografia menos violenta o abuso é menos óbvio, mas ainda assim
está presente, uma vez que as mulheres são tratadas como objetos
sexuais, criaturas disponíveis para serem olhadas de revés, usadas
e abusadas e depois substituídas por outras.
3.
Paradoxalmente, a pornografia é contra o sexo. Rejeitar a
pornografia é tomar posição pelo sexo como uma forma particular de
expressão e aprofundamento de um compromisso interpessoal. A
pornografia falha em não entender o sexo como um dom sagrado
destinado a produzir alegria, intimidade e profunda plenitude numa
relação de amor duradoura. Em vez disso, a pornografia faz um
espectáculo público daquilo que deviam ser atos íntimos. Aproveita
aquilo que devia ser profundamente pessoal explorando-o
comercialmente e desta forma negando a dignidade e espiritualidade do
sexo. Ela inclusivamente destrói qualquer ideia do sexo como sendo
fonte de alegria em relações fortes e seguras. As análises
psicológicas que têm sido feitas acerca da filosofia inerente às
revistas do tipo "Playboy", têm enfatizado que a
preocupação dessas revistas com os aspectos físicos da sexualidade
deriva, não da satisfação ou prazer mas de tentativas de compensar
medos inconstantes de verdadeiro encontro sexual. Tudo é mantido ao
nível superficial e fácil: ideias de compromisso ou de casamento
são evitadas ou deliberadamente ridicularizadas. Não é
surpreendente, portanto, que as análises feitas recentemente sobre o
conteúdo desse tipo de revistas tenham mostrado que aumentou o uso
de temas violentos.
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4.
A pornografia é contra as crianças. Cria um ambiente que é
prejudicial tanto ao desenvolvimento psicológico como moral das
crianças. Promove a sexualidade de todas as relações, de tal forma
que se tornou quase impossível os adultos encontrarem-se, as pessoas
que utilizam os transportes públicos viajarem ou as mulheres saírem
de casa sozinhas, sem a situação ser vista como uma oportunidade
para uma relação sexual. As crianças estão desenvolvendo a sua
visão do mundo adulto neste contexto. Uma grande parte da educação
sexual está tentando mentalizá-las desde os primeiros anos de vida
para uma aceitação amoral da promiscuidade. Elas são bombardeadas
com imagens de sexualidade adulta muito antes de estarem
emocionalmente
preparadas para isso. Muito pior ainda, um grande
número é explorado duma forma mais brutal como modelos e
prostitutas, como vítimas de incesto e ataques por parte de
violadores de crianças. Ninguém apresentou evidências de que algum
destes riscos tenha diminuído desde que a pornografia abertamente
começou a promover estas ideias. O mundo ocidental não tinha visto
tal violência deliberada desde os dias da Revolução Industrial,
quando as crianças foram fisicamente maltratadas nas minas e nas
fábricas. Denuncie todos os casos que souber de abusos contra
crianças. Na Internet proliferam inúmeros sites de pedofilia.
Denuncie. Protejamos nossas crianças, tão pequenas e já
desrespeitadas, destituídas de sua dignidade de filhos e filhas de
Deus, visto por olhos depravados como objetos de prazer doentio e
pecaminoso.
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5.
A pornografia, pela sua influência nos costumes e convenções, é
anti-social. Os defensores da pornografia irão argumentar que a
decisão de ler ou ver é individual e não diz respeito a mais
ninguém. Contudo, todas as indicações mostram que o uso da
pornografia tem repercussões sociais. As provas acumulam-se cada vez
mais no que diz respeito a indivíduos cujo comportamento anti-social
(incluindo crimes sexuais e crimes violentos) foi impulsionado pela
pornografia. Poucos negarão que tem havido um crescimento no que
respeita à incidência de crimes sexuais nos últimos anos. O
resultado é trágico não só para as vítimas mas também para a
sociedade, uma vez que esta é afetada pelo medo e pela suspeita. O
fácil acesso à pornografia é um fator importante na corrupção da
sociedade.
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6.
A pornografia é contra as relações humanas saudáveis, e portanto
contra a família. Devido à sua obsessão com a função sexual, a
pornografia evita qualquer reconhecimento do valor das relações
familiares. O casamento é ridicularizado, a promiscuidade é
promovida, as relações homossexuais valorizadas e o sexo em grupo
aprovado.
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7.
A pornografia é contra o ambiente. É paradoxal e ilógico ficar-se
zangado(a) com a poluição do ambiente natural e permanecer
indiferente perante as exibições indecentes, extravagantes,
obscenas e perturbadoras da pornografia. nas mostras, fora dos
cinemas e nos anúncios diários dos jornais. Reconhecemos os perigos
do mercúrio na nossa água, dos fertilizantes na nossa comida e do
fumo no ar que respiramos. Não deveremos nós estar igualmente
preocupados com a poluição visual que assalta qualquer pessoa que
passeia pelas ruas das cidades? É apenas porque os efeitos demoram
tanto tempo a revelar-se, que as pessoas levam muito tempo até
compreenderem totalmente os perigos dos gases dos carros e do fumo
dos cigarros. Experiências científicas já provaram conclusivamente
estes perigos. Então, também nós, muito antes da evidência
demonstrar todos os efeitos negativos, podemos desde já ser
sensíveis à poluição pornográfica que se está a alargar e que
ameaça destruir a consciência e corromper o comportamento. E já a
prova está começando a aparecer. Devemos esperar pela prova final
dos cientistas, ou devemos falar abertamente dos perigos da
imoralidade? Em muitos lugares, o fácil acesso à pornografia
depende da suposição de que os padrões da comunidade mudaram, e
que, portanto, os cidadãos maduros e sensatos agora aceitam a
presença da pornografia. Não há, na realidade, nenhuma prova que
apoie esta suposição (inquéritos feitos à opinião pública
invariavelmente indicam um desejo de um controle mais rigoroso). Mas,
enquanto os cidadãos responsáveis se mantiverem silenciosos,
certamente que a aparência de mudança está lá. Enquanto a minoria
agressiva grita para que as restrições sejam retiradas e a voz das
pessoas decentes permanece silenciosa, os políticos e legisladores
podem ser perdoados por acreditarem que houve uma mudança. Por outro
lado, provavelmente houve uma mudança nas atitudes de muitas
pessoas. Essa é uma das consequências insidiosas da poluição do
ambiente. Todos nós experimentamos uma mudança no que diz respeito
à tolerância, pois o que era inaceitável há dez anos atrás, hoje
torna-se normal. Devemos reparar nisto e examinar até que ponto os
padrões foram alterados sutilmente, mas de modo significativo, no
sentido descendente.
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8.
A pornografia é contra a comunidade. Uma nova indústria
multimilionária desenvolveu-se para suprir a insaciável procura da
pornografia. Mas, porque ela dá largas à fraqueza humana explorando
autores, modelos, editores, revendedores e clientes, ela caiu em
grande escala nas mãos do crime organizado. Através duma íntima
associação com a droga e a prostituição, uma subcultura criminosa
começou a florescer. Inevitavelmente, o suborno dos agentes
responsáveis pelo cumprimento das leis, a corrupção das mais altas
instâncias e a violência exercida contra aqueles que discordam
tornaram-se normais onde quer que a pornografia prevaleça. A remoção
de sanções criminais contra a pornografia não ajudou, como muitos
advogavam. Apenas permitiu à subcultura criminosa monopolizar mais
facilmente o mercado, mantendo uma enorme margem de lucro com pequeno
risco. As esperanças brilhantes de que as pessoas perderiam o
interesse e comportar-se-iam de forma responsável se não fossem
constrangidas pela lei, assentam na filosofia humanista que proclama
a bondade do homem e nega as fraquezas da natureza humana. A visão
bíblica do homem como pecador dificilmente poderá ser mais
dramaticamente confirmada do que pelo aumento da corrupção que se
seguiu à retirada das restrições legais.
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9.
A pornografia é contra a cultura. Muita discussão tem surgido
acerca da afirmação, feita pelos seus defensores, de que a
pornografia merece a mesma proteção que a melhor arte e literatura.
Uma das características da arte é que ela enobrece e enriquece. As
formas que a pornografia toma degradam e destroem. Certamente haverá
ocasiões em que o significado de uma obra particular, isto é, o seu
possível mérito cultural, será disputado. Mas a matéria
classificada como pornografia não tem essas pretensões. Uma das
objeções mais fortes à pornografia é que ela não só apresenta
uma visão distorcida e falsa do mundo, mas também, pela sua
presença, exclui outras visões mais enriquecedoras. Como as células
cancerosas se multiplicam e atingem as células saudáveis, assim a
arte e a literatura são atacadas pela pornografia. Os proprietários
dos teatros dizem que é difícil pôr em cena espetáculos devido à
concorrência por parte dos filmes obscenos. Os romances poderão ser
rejeitados pelas editoras, a não ser que tenham um certo número de
passagens imorais. O teatro "Radio City Hall" em
Nova Iorque, por exemplo, afirma que teve de interromper o seu
programa recreativo após vinte anos devido a pressões feitas por
centros de pornografia na vizinhança. O Jardim do Tivoli em
Copenhagem e o tradicional e excelente teatro e música desta
cidade perderam a sua hegemonia a partir do momento em que os
espectáculos sexuais e as lojas de pornografia se tornaram a maior
atração dos turistas. A promessa de que a retirada das restrições
legais levaria a um eclodir de cultura não se cumpriu. De fato, os
homens da cultura lastimam o presente empobrecimento. Há poucas
dúvidas de que a alargada disseminação da pornografia afasta a
verdadeira cultura, assim como o dinheiro falsificado afasta a
verdadeira moeda.
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10.
A pornografia é contra a consciência. É pela consciência que nos
tornamos conhecedores da lei moral e distinguimos o bem do mal, o
certo do errado. Assim como pela constante exposição da violência
nos meios de comunicação as pessoas perdem a sensibilidade à
violência real, assim a nossa consciência pode ser adormecida pela
pornografia que se infiltra. Nós começamos por aceitar a ideia de
que as pessoas podem ser usadas como objetos e que o sexo poderá ser
usado indiscriminadamente. Quando deixamos de nos preocupar com o
abuso da sexualidade, estamos perdendo o cuidado por uma parte
essencial da natureza humana. Se estamos satisfeitos com a nossa
integridade pessoal e falhamos na preocupação pelo impacto social
da pornografia, podemos rapidamente deixar de nos preocupar com
outros problemas sociais também — injustiça e pobreza, por
exemplo.
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11.
A pornografia é contra Deus. Opõe-se completamente aos ensinos de
Jesus Cristo acerca da pureza e do amor. Os seus ensinos libertam os
homens e as mulheres da escravidão do apetite sexual desordenado. A
pornografia, em nome da libertação, escraviza o ser humano por uma
obsessiva preocupação com a sensualidade. Além disso, ela
deliberadamente ataca o que é sagrado para a fé cristã. A violação
de freiras, perversões praticadas por sacerdotes e o uso das igrejas
para orgias são temas favoritos. A própria pessoa de Jesus Cristo é
profanada pela obscenidade e blasfemia com o objetivo de
ridicularizar a fé cristã. O ódio e a cólera dirigida contra as
mulheres em tanta pornografia é também descarregada sobre o próprio
Deus.
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12.
Podemos dizer em resumo que a pornografia é contra a vida. Rejeitar
a pornografia não é ser negativo em relação à vida. Pelo
contrário, é a pornografia em si mesma que é niilista,
reducionista e destrutiva. É uma influência negativa na sociedade e
nas relações pessoais. É positivo, portanto, contrariar ativamente
esta força. Nós não precisamos pedir desculpas quando proclamamos
amor, não lascívia, e quando rejeitamos tudo o que não é o melhor
para o homem e mulher feitos à imagem de Deus.
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O
desafio é lançado a cada um de nós: Queremos nós lutar contra a
pornografia e a sua influência destrutiva na nossa vida pessoal e na
sociedade? Estamos dispostos a modificar as nossas atitudes e a nossa
prática? Estamos dispostos a defender as nossas opiniões em
conversas com colegas e amigos, e a tentar influenciar as pessoas que
vendem material pornográfico? Porque não escrever cartas aos
jornais, aos cinemas, à Câmara Municipal, redes de tv, radio, etc,
e falar com as pessoas que vendem material pornográfico, dando a
nossa opinião sobre o assunto? Existem inúmeras possibilidades de
influenciar e fazer um impacto. O que falta é pessoas com
iniciativa. Vamos fazer a nossa pequena parte!
No
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