quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

A BELA HISTÓRIA DE UMA CANÇÃO NATALINA (Gleidistone Antunes)

A BELA HISTÓRIA DE UMA
CANÇÃO NATALINA
(Gleidistone Antunes)


Franz Xaver Gruber

Obernorf, pequena aldeia austríaca à beira do rio Salzbach, região de Salzburg, véspera do Natal de 1818.

O padre Joseph Mohr estava desesperado porque o órgão da capela havia quebrado. A cantata de Natal seria um fiasco. Logo no primeiro Natal naquela paróquia. Pediu orientação a Deus e se lembrou que dois anos antes havia escrito um poema simples, também na véspera de Natal, após uma caminhada pelos bosques das montanhas da região.

Encontrou o manuscrito do poema em uma gaveta da sacristia. Correu para a casa de um professor e músico humilde, chamado Franz Gruber e lhe perguntou se poderia musicar sua letra para que todos a pudessem cantar logo mais à noite, na missa do Galo.

Franz olhou e disse que sim, porque a letra era simples e permitiria uma melodia fácil. Mas teria de ser tocada no violão porque não haveria tempo para algo mais elaborado. Não era um problema porque não havia órgão disponível.

O padre Mohr agradeceu e correu de volta para terminar de organizar os detalhes da missa.
À noite, Franz Gruber chegou na capela com o violão e reuniu o coral para ensinar o hino improvisado.

QUE MÚSICA ERA, AFINAL?

Stille Nacht(noite silenciosa, no original alemão) traduzida para o português como Noite Feliz.

Naquela noite de Natal de 1818, os participantes da missa da capela de Oberndorf cantaram maravilhados aquele hino tão singelo e profundo que viria a se tornar a canção natalina mais conhecida do mundo, sendo hoje cantada em mais de 50 idiomas.

COMO ELA SE ESPALHOU?

Semanas depois, o técnico que veio consertar o órgão ouviu a história e pediu para tocar a música.
Ficou impressionado com a riqueza melódica da composição que decidiu difundi-la por todas as igrejas por onde passava, até que chegou aos ouvidos do rei Friedrich Wilhelm IV da Prússia, a Nova Iorque em 1838 e difundida de forma ativa também pela emigração alemã que era corrente naquela época.

Está é a história do Hino Natalino Noite Feliz. O que começou como um momento de pânico e perspectiva de um fiasco, terminou como um eterno presente de Natal para toda a Humanidade em forma de música.


ASSISTA AO VÍDEO AO MAGNÍFICO HINO AO NATAL - NOITE FELIZ

NOITE FELIZ - VERSÃO DE CLEBER LUCAS


REFERÊNCIA: https://pt.wikipedia.org/wiki/Noite_Feliz

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

SONHO DE PAPEL, DE GABRIEL CORONADO: UMA HISTÓRIA DE AMOR E MOTIVAÇÃO Por Gleidistone Antunes


SONHO DE PAPEL, DE GABRIEL CORONADO: UMA HISTÓRIA DE AMOR E MOTIVAÇÃO
Por Gleidistone Antunes

SONHO DE PAPEL
Gabriel Coronado

(Refrão)
Eu te recriei,
De um sonho de papel,
E te dei, o meu mais ingênuo valor,
E também te mostrei, como pode ser cruel 
O sabor, que tem do gosto do amor. (2X)

(Rap) A mim, me disseram,
Que na vida tudo que eu quero,
É ter todo o sucesso do mundo,
Coisa que poucos obtiveram,
Mas eu guardo na lembrança,
Algo que ainda me dá esperança,
Que ainda me faz, querer ver
A vida, com amor e não com ganância.

Confesso, estive perdido,
Em um universo invertido, 
Ignorando a quem realmente importava,
Dando aos falsos, o tempo perdido.
Musa, eu te juro, é por seu gostar que eu luto,
É por toda beleza e bondade que há em você
Que eu continuo dizendo...
(Refrão)
_________________________________________________________________________________

    O valor da linguagem poética, seja no poema propriamente dito, mas também nas crônicas, contos e novelas, ou seja, nos textos literários em geral, está nas figuras de linguagens que são os recursos de nosso idioma para tornar as mensagens que emitimos mais expressivas e significativas. Esses recursos linguísticos podem ampliar o significado de uma oração, assim como suprir lacunas de uma frase com novos significados.

No caso desta letra - "Sonho de papel" trás, logo nos dois primeiros versos, a figura de linguagem classificada como metáfora, que transcende o sentido denotativo, dando à expressão poética um valor conotativo: "Eu te recriei, / De um sonho de papel".

Em seguida, manda uma antítese que, neste caso, contraria o sentido real da expressão: "E te dei, o meu mais ingênuo valor, / E também te mostrei, como pode ser cruel / o sabor, que tem do gosto do amor. " A antítese está na relação estabelecida entre os 4º e 5º versos.

A segunda estrofe extrapola o contexto poético e se desdobra num texto moralmente motivacional, mas que é facilmente dominado pelo autor na forma de rap - discurso rítmico, com ou sem rimas, que surgiu no final do século XX entre as comunidades afro-descendentes nos Estados Unidos.

Na última estrofe Coronado abre seu coração, ele mostra a inquietude da sua intimidade e faz uma confissão poética, rítmica e extremamente musical: “Confesso, estive perdido, / Em um universo invertido, / Ignorando a quem realmente importava, / Dando aos falsos, o tempo perdido. / Musa, eu te juro, é por seu gostar que eu luto, / É por toda beleza e bondade que há em você / Que eu continuo dizendo…”

Assim termina seu poema com começo, meio e fim numa apoteose poética-romântica. A história de um jovem poeta, mas com uma possível alma-velha na roupagem de um garotão sonhador e talentoso. Parabéns pelo belo poema!

Este jovem tem muito futuro, pois é evidente seu talento para compor e dar a melodia certa às suas letras. Nós ainda vamos ouvir muito falar neste garoto que é um excelente poeta.

Palmares, madrugada da terça para a quarta, 8/11/2018

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

O MAIOR NOME DA MÚSICA BRASILEIRA: CHIQUINHA GONZAGA (Por Gleidistone Antunes)

Chiquinha Gonzaga, uma mulher à frente do seu tempo


O MAIOR NOME DA MÚSICA BRASILEIRA: CHIQUINHA GONZAGA
(Por Gleidistone Antunes)

Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga (Rio de Janeiro17 de outubro de 1847 — 28 de fevereiro de 1935) foi uma compositorapianista e maestrina brasileira.

Foi a primeira chorona, primeira pianista de choro, autora da primeira marcha carnavalesca com letra ("Ó Abre Alas", 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. No Passeio Público do Rio de Janeiro, há uma herma em sua homenagem, obra do escultor Honório Peçanha. Em maio de 2012 foi sancionada a Lei 12.624 que instituiu o Dia Nacional da Música Popular Brasileira, a ser comemorado no dia de seu aniversário.

A necessidade de adaptar o som do piano ao gosto popular valeu a glória de tornar-se a primeira compositora popular do Brasil. O sucesso começou em 1877, com a polca 'Atraente'. A partir da repercussão de sua primeira composição impressa, resolveu lançar-se no teatro de variedades e revista. Estreou compondo a trilha da opereta de costumes "A Corte na Roça", de 1885. Em 1911, estreia seu maior sucesso no teatro: a opereta Forrobodó, que chegou a 1500 apresentações seguidas após a estreia - até hoje o maior desempenho de uma peça deste gênero no Brasil. Em 1934, aos 87 anos, escreveu sua última composição, a partitura da peça "Maria". Foi criadora da célebre partitura da opereta Juriti, de Viriato Corrêa.

Por volta de 1900 conhece a irreverente artista Nair de Tefé von Hoonholtz, a primeira caricaturista mulher do mundo, uma moça boêmia, embora de família nobre, da qual se torna grande amiga. Chiquinha viaja pela Europa entre 1902 e 1910, tornando-se especialmente conhecida em Portugal, onde escreve músicas para diversos autores. Logo após o seu retorno do continente europeu, sua amiga Nair de Tefé casa-se com o então presidente da República Hermes da Fonseca, tornando-se primeira-damado Brasil.
Chiquinha é convidada pela amiga para alguns saraus no Palácio do Catete, a então morada presidencial, mesmo sob a contrariedade notavelmente imposta pela família de Nair. Certa vez, em 1914, num recital de lançamento do Corta Jaca, no palácio presidencial, a própria primeira-dama do país, Nair de Tefé, acompanhou Chiquinha no violão, e empunhou o instrumento, tocando um maxixe composto pela maestrina. O que foi considerado um escândalo para a época. Foram feitas críticas ao governo e retumbantes comentários sobre os "escândalos" no palácio, pela promoção e divulgação de músicas cujas origens estavam nas danças vulgares, segundo a concepção da elite social aristocrática. Levar para o Palácio do Governo a música popular brasileirafoi considerado, na época, uma quebra de protocolo, causando polêmica nas altas esferas da sociedade e entre políticos. Após o término do mandato presidencial, Hermes da Fonseca e Nair de Tefé mudaram-se para a França, onde permaneceram por um bom tempo. Em decorrência desse afastamento, Chiquinha e Nair acabam por perder contato.

Chiquinha participou ativamente da campanha abolicionista, por conta da revolta que sentia por seus ancestrais maternos terem sido escravos e sofrido muito, e da proclamação da república do Brasil. Também foi a fundadora da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Ao todo, compôs músicas para 77 peças teatrais, tendo sido autora de cerca de duas mil composições em gêneros variados: valsaspolcastangoslundusmaxixesfadosquadrilhasmazurcaschoros e serenatas.


Chiquinha com 87 anos, ao piano


Fonte: Internet

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

A “IMUNOTERAPIA”, O MAIOR AVANÇO NO COMBATE AO CÂNCER DOS TEMPOS (Gleidistone Antunes)

A “IMUNOTERAPIA”, O MAIOR AVANÇO NO COMBATE AO CÂNCER DOS TEMPOS

Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia. Opções tradicionais no tratamento do câncer. Mas nos últimos anos, uma nova terapia surgiu como um avanço: a imunoterapia moderna, que rendeu o prêmio Nobel de Medicina a dois imunologistas, o americano James P. Allison e o japonês Tasuku Honjo por suas descobertas na área.

Drauzio Varella explica que técnica é essa, e em que casos ela pode trazer a cura. “Os cientistas Allison e Honjo desvendaram os mecanismos que as células tumorais utilizam para escapar do ataque dos glóbulos brancos, responsáveis pela defesa imunológica. Elas produzem proteínas que se ligam à superfície dos glóbulos brancos e agem como breques, como freios, que os tornam inofensivos. A partir daí, foi possível desenvolver medicamentos que rompem esses freios. Desbloqueados, os glóbulos brancos atacam as células malignas com liberdade”.

No Brasil, a imunoterapia está disponível desde 2016, mas é um procedimento extremamente caro. A esperança no desenvolvimento do tratamento é grande, mas o país ainda está ensaiando os primeiros passos.

ACESSE AO VÍDEO COM AS EXPLICAÇÕES DO Dr DRAUZIO VARELA

FONTE: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2018/10/08/drauzio-varella-explica-a-imunoterapia-tratamento-que-deu-nobel-de-medicina-a-dois-pesquisadores.ghtml

PALAVRAS DO PROFESSOR GLEIDISTONE ANTUNES, QUANTO O RESULTADO DAS ELEIÇÕES NA MATA SUL - PE


PALAVRAS DO PROFESSOR


GLEIDISTONE ANTUNES, QUANTO

AO RESULTADO DAS ELEIÇÕES NA

MATA SUL - PE


Nestas Eleições de 2018 pouca coisa mudou no cenário da Mata Sul, é claro dadas as devidas proporções. Uns, de acordo com muitos eleitores, não mereciam ser reeleito, tanto que ficaram na rabichola da fila. O exemplo disso é o do deputado Aluísio Lessa, um palmarense que escapou fedendo de não ter sido reeleito. Suas votações não chegaram nem a 1%. Em nossa região, ele deve seus votos ao incansável trabalhador e guerreiro Givanildo Marques, que lutou até o último momento para reeleger o seu deputado. Givanildo se mostrou um grande e competente cabo eleitoral, além de ser uma pessoa extraordinária e também por ter serviços relevantes prestados às comunidades da Zona Rural de nossa cidade. Por conta disso, os parabéns ficam divididos entre os dois, Lessa e Givanildo.

Ne esfera federal, João Fernando Coutinho, como era de se esperar, não se reelegeu. Os 69.939 votos, cerca de 1,48% do total de votação, não foi o suficiente para o representante dos vaqueiros ser reeleito. Ele viajou em cima dos seus cavalos e se perdeu pelas estradas das fazendas do seu pai. Trocou de partido, fato considerado uma traição, por parte do eleitorado, se deu bem no PROS, partido em que agora é presidente e que, certamente, vai se articular para pegar um cargo no governo de Paulo Câmara, governo este que o escanteou, não lhe deu crédito, segundo o próprio parlamentar. O que o povo não esquece é que ele votou contra os trabalhadores e também fugiu da responsabilidade para não votar, por duas vezes, em favor das investigações contra o golpista Temer, pela Polícia Federal. Fato que deixou os eleitores que o elegeu, extremamente decepcionados. E tem mais, ele não se pronunciou quanto a roubalheira das verbas para as barragens na Mata Sul.

A maioria esmagadora dos eleitores não estão desantenados, quanto às atividades dos deputados de nossa Região Mata Sul. O grande exemplo disso é a explosão de votos do deputado Clodoaldo Magalhães 65.750 votos, cerca de 1,46%. Foi arretado, mesmo! O Jovem médico e esforçado parlamentar, agora pela terceira vez, vai atuar da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco – ALEPE. Os votos e sua colocação no ranking dos dez mais votados (6º lugar) destas eleições dizem por si só, que o povo gosta do Clodoaldo, porque ele fez, e agora mais do nunca, continuará fazendo pela Mata Sul.

A novidade vem do ex-prefeito do Ribeirão Clovis Paiva (PP), com 37.403 votos, cerca de 0,83% atingido a 30º posição, desbancando Aluísio Lessa. Ele agora terá a chance de se mostrar como um grande articulista e agregador de valores para a Mata Sul do nosso estado.


De todo modo fica o recado para os que quase não se reelegeram, e para os que chegaram agora, cuidado com as palavras, trabalhem, divulguem o que vocês estarão fazendo, enquanto parlamentar, tenham contato com o povo, juntem-se ao povo, pois o povo quando diz “Não”, meus queridos, é “Não” mesmo!

Parabéns ao reeleitos e ao novato na ALEPE pela vitória, que Deus os abençoe!

6º. Clodoaldo Magalhães PSB - 65.750 votos 1,46%

30º. Clovis Paiva PP - 37.403 votos 0,83%

47º. Aluisio Lessa PSB - 23.344 votos 0,52%


Tenho dito Senhores!


FONTE: TRE/PE

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

TURMA DE TIFLOLOGIA DO IFPE - CAMPUS PALMARES CONCLUI ETAPA DO CURSO COM MUITO SUCESSO!

1ª Turma do Curso de Tiflologia do IFPE - Campus Palmares


TURMA DE TIFLOLOGIA DO IFPE - CAMPUS PALMARES CONCLUI ETAPA DO CURSO COM 
MUITO SUCESSO!


Na última sexta-feira (14), no Campus do IFPE Palmares, aconteceu em grande estilo a conclusão do Curso Básico de Tiflologia, com carga horária de 80horas. Na ocasião, os participantes concluintes estavam todos felizes e extremamente satisfeitos com o resultado obtido, haja vista que eles terão agora uma nova ferramenta para a socialização desse conhecimento, que certamente, vai abrir os caminhos de muita gente que necessita dessa luz chamada Código Braille ou, Código Luz (conceito meu).
O empenho da Professora Andreza foi a mola mestra que alavancou o excelente resultado desse trabalho feito com muito amor, compromisso e participação. A equipe de Divisão Pesquisa e Extensão do IFPE – Campus Palmares se empenhou ao máximo para que toda a logística fosse possível e que o êxito dessa empreitada.
Parabéns estão todos os que fizeram parte desta história de sucesso e de realização que proporcionou novos conhecimentos aos novos braillistas do Brasil!


Veja as fotos abaixo




















































Dino, nosso grande amor, o cão-guia mais lindo do Brasil!