PATROCINAR
O CARNAVAL DOS PALMARES, OU NÃO PATROCINAR –
EIS A QUESTÃO!
Recentemente o
presidente da Câmara Municipal dos Palmares, vereador Luciano
Rodrigues, publicou um post acerca do carnaval desta cidade ser ou
não, patrocinado pela prefeitura. E questiona (pergunta) ao povo com
a seguintes palavras:
“Em
sua opinião, a prefeitura de Palmares deve patrocinar o Carnaval,
mesmo diante do atraso dos salários dos servidores e aposentados?
Qual é a sua opinião? Vamos debater Palmares!”
Dia 31, às 12:56
Embora que no final
de suas palavras esteja escrito “Vamos debater Palmares”,
exortando o povo ao debate, antes ele induz, como num link,
sutilmente, uma critica ao prefeito pelo atraso no pagamento dos
funcionários públicos.
A palavra CRÍTICA
vem do Grego KRITIKOS, “capacitado para fazer julgamentos”,
de KRINEIN,
“separar, decidir, julgar”, relacionado a KRISIS, “julgamento,
seleção”, do Indo-Europeu KREI-, “peneirar, discriminar,
distinguir”
Mas a maioria dos
eleitores não entendem e nem sabem o significado dessa palavra. E
nesse “gancho” de falta de entendimento popular, os políticos
brasileiros praticam a tática da indução, principalmente em
ano/época de eleições, e eles já começaram a trabalhar o
subconsciente dos eleitores para induzi-los nas escolhas dos
candidatos.
Os eleitores, por
falta de esclarecimentos, são facilmente induzidos ao bel prazer dos
que sabem se articular muitíssimo bem.
Os induzidos
(eleitores), pelo menos em sua maioria, não entendem o real
significado da palavra “CRÍTICA”, pois acham que criticar é
esculhambar, xingar e denegrir a imagem dos seus adversários. Isto
não é democracia!
No frigir dos ovos,
tal situação coloca o nobre prefeito numa sinuca de bico, entre a
cruz e a espada: se patrocinar o carnaval vai ser motivo de chacota
da dita oposição. Certamente vão dizer que ele é um
irresponsável. Mas (como sempre tem um “mas”), se ele não
patrocinar o carnaval, a dita oposição, do mesmo jeito, vai
esculhambá-lo. Afinal, no Brasil, infelizmente, esse é (não
deveria ser) o papel da oposição.
Aliás, oposição
crítica que só encontra defeitos não é demostração de se querer
democracia, mas apenas derrubar um governo, para que outro grupo
possa assumir.
A questão é:
Que eleitor vai cair
na pegadinha do nobre vereador?