sábado, 7 de maio de 2011

Video sobre concordância-música-rima e variedade linguítica



       Esta vídeo pode ser trabalhado em sala de aula por professores(as) de língua portuguesa, literatura, música e folclore, haja vista a abordagem sobre a variedade linguística, a concordância nominal e verba, o ritimo e a rima. 
       Façam bom proveito deste trabalho e paz profunda para todos!!!!

Bullying: o que é e como termina?


Bullying: o que é e como termina?

Introdução

Neste trabalho, pretendemos mostrar uma realidade bem presente entre nós e bastante conhecida, apesar de nem sempre ser aceita como tal, é a agressão física, verbal e psicológica exercida de maneira individua ou em grupo, na comunidade educativa e na sociedade em geral.
Tentaremos sensibilizar, alertar aos educadores e aos pais, que os seus filhos, podem estar sofrendo com o bullying na escola.
Esta forma de agressão, chamada de “bullying”, pode levar ao suicídio. Tal fenômeno da agressão na escola tem uma grande intensidade entre crianças, de ambos os sexos, numa faixa etária que vai dos os onze e os dezesseis anos, podendo ocorrer também em crianças mais jovens.


Bullying, o que é?

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) adjetivo que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente.
Ao acrescentar-se a terminação –ing, a palavra deixa de ser adjetiva e transforma-se num verbo do present contínuos da língua inglesa e passa a ser valentando = o correspondente a violentando, na língua portuguesa.
Indica uma ação ocorrida num dado momento do presente, exercida pela atitude de um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa, sem que esta tenha a possibilidade ou a capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de força ou poder.

Bullying - É exercido pela ação de um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa.
O bullying se divide em duas categorias:

bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos onde eles partem para o corpo a corpo com socos, chutes e mordidas, muitos até usam paus e pedras, soqueiras alem do deboche, das palavras pejorativas como os apelidos;
bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima, por esta sofrer o desprezo dos(as) pessoas a sua volta que as ameaçam com bilhetes, e mesmo pela internet nos sítios de relacionamentos, tais como: orkut, msn, blogs e e-mails e em geral.

Normalmente, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.


O bullying está em qualquer parte

O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto, no qual, as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.

As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e de baixa auto-estima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.


A estrutura familiar

O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes às famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares, revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.


O bullying e a lei

Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade do ser humano – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.


Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. 

Prof. Gleidistone Antunes - Especialista em Língua Portuguesapela FAMASUL - PE
Leciona literatura e lingua portuguesa na Escola Estadual Maquinista Amaro Monteiro em Palmares - PE