sexta-feira, 8 de maio de 2015

As mães são flores!



As mães são flores!
Gioia JR. & Tony Antunes 

São como as flores,

São como as flores

Na suavidade, no aroma e cor,

No sacrifício da mocidade,

Na doce bênção, no puro amor!

São como as rosas maravilhosas,

São como lírios, brancos de paz,

São flores belas de raras cores,

São como aroma que satisfaz!

As mães são flores!

As mães queridas são margaridas,

São girassóis.

As mães são flores!

Mas, flores murcham,

Têm vidas curtas, sacrificais,

Que vivam muito, pedimos hoje,

Ao Deus bendito, que vivam mais.

As mães são flores!

Rubras, douradas,

Iluminadas e muito amadas.

Casa na rocha que não se abala, 
Convive e fala bela canção.


As mães são flores!

Queridas flores,

Flores do trono do Salvador.

As mães são flores!


E no seu dia, cantamos nós.

Deus dê a todas este presente,

Que vivam muito, mais do que a gente.

Para que nunca fiquemos sós!


Mães de muitos filhos,

Mães de um filho só,

Mães de filhos que já se foram,

Mães de filho ausente,

Mães de filhos que não são seus,

Mães que nunca tiveram filhos,

Cada uma com sua forma,

Cada uma com sua cor,

Aceitem este presente

Com todo o meu carinho,

Com todo o meu amor!

 

quinta-feira, 7 de maio de 2015

NÃO AO RACISMO NA ESCOLA!!!


NÃO AO RACISMO NA ESCOLA!!!

PESSOAL, NA MORAL!!!

Hoje presenciei uma situação de racismo sofrida por uma de minhas ex-alunas. Fiquei indignado, fui atrás dos dois agressores, que não perceberam que eu havia visto a agressão.
Conversei com eles e os fiz entender que não praticaram o bullying, mas uma triste e deprimente demonstração de racismo contra uma garota, somente porque ela tem a cor da pele negra.
Expliquei para eles que o bulliyng inferioriza e o racismo, para além de inferiorizar, desumaniza o ser humano.
Fiz com eles sentissem a gravidade do que fizeram, mesmo sendo seres humanos, e por isso não tinham nada de mais especial do que a garota ofendida.
Mostrei-lhes que, humanamente, não existem raças diferentes, pois todos somos humanos. Independente da cor, das crenças e da classe social.
Senti que os meninos ficaram muito envergonhados. Vieram me pedir desculpas, mas eu falei que não era para mim que deveriam se desculpar, mas com a garota que eles humilharam.
O resultado disso? Procuraram-na nos corredores do colégio. Ao encontrá-la, os rapazes se aproximaram, a menina totalmente assustada, tentou se esquivar, mas não deu tempo.
Um deles com os olhos lacrimejados pediu perdão e lhe estendeu a mão. O outro também emocionado pediu desculpas, dizendo que aquilo não aconteceria novamente.
Sabem qual foi a resposta da garota?

-Se errar é humano, perdoar é divino!!!"

Então se abraçaram e tudo terminou, graças a Deus, divinamente bem!!!!
Por isso, ao ver uma situação de racismo ou bulliying denuncie. Se tiver a chance, e puder, converse com os agressores. Tente lhes mostrar que todos somos um, por sermos humanos e termos as mesmas necessidades físicas, espirituais, psicológicas e, acima de tudo: somos todos necessitados de amor fraternal

A todos - Paz profunda!!!!

GIZ DE SANGUE






GIZ DE SANGUE

Não haveria doutor
Se não houvesse professor
Diante do quadro-negro
E o que seria do mundo
Se o saber mais profundo
Permanecesse em segredo?

Seríamos uma sociedade cega

Como na Idade da Pedra
Se não tivéssemos mestres
E a nossa sabedoria

Numa parede caberia
Como arte rupestre.

O mestre tem como preceito
Estimular a luta pelos direitos
E por não ser hipócrita
Veste a armadura da dignidade
Empunha a espada da verdade
E declara a guerra ideológica.

Então levanta a sua voz
Contra o Governo atroz
Durante uma pacífica luta
E sai caminhando nas ruas
Tendo como bandeira as suas
Reivindicações mais justas.

Mas muitos daqueles alunos
Que sentaram-se em turnos
Para com ele aprender
Usando força desmedida
Quase lhe tiram a vida
Fazendo seu sangue verter.

Antes ele escrevia com giz
Traçando a diretriz
Para a alheia realização
Mas hoje triste se constrange
Ao escrever com sangue
A dor da sua indignação.


segunda-feira, 4 de maio de 2015

Especialista explica como a mídia brasileira manipula (aliena) você

  Especialista explica como a mídia brasileira manipula (aliena) você


Escritor do livro bomba que em breve será lançado no Brasil falando sobre as sujeiras da mídia brasileira e o oráculo chamado Rede Globo, conta em artigo exclusivo como a mídia brasileira manipula a população


O especialista em comunicação e doutor em ciências politicas, Marcos de Barros, escreveu o artigo a seguir para o Portal, baseado em seu estudo acadêmico lançado na última semana em uma universidade nos Estados Unidos.
Ele conta sua experiência e algumas de suas observações durante seu estudo, que em breve deve ser lançado no país como livro bomba, contando as sujeiras da mídia brasileira e o oráculo chamado Rede Globo.


Leia a seguir:

Os brasileiros no exterior que acompanham o noticiário brasileiro pela internet têm a impressão de que o país nunca esteve tão mal. Explodem os casos de corrupção, a crise ronda a economia, a inflação está de volta, e o país vive imerso no caos moral. Isso é o que querem nos fazer crer as redações jornalísticas do eixo Rio – São Paulo. Com seus gatekeepers escolhidos a dedo, Folha de S. Paulo, Estadão, Veja e O Globo investem pesadamente no caos com duas intenções: inviabilizar o governo da presidenta Dilma Rousseff e destruir a imagem pública do ex-presidente Lula da Silva. Até aí nada novo.


Tanto Lula quanto Dilma sabem que a mídia não lhes dará trégua, embora não tenham – nem terão – a coragem de uma Cristina Kirchner de levar a cabo uma nova legislação que democratize os meios de comunicação e redistribua as verbas para o setor. Pelo contrário, a Polícia Federal segue perseguindo as rádios comunitárias e os conglomerados de mídia Globo/Veja celebram os recordes de cotas de publicidade governamentais. O PT sofre da síndrome de Estocolmo (aquela na qual o sequestrado se apaixona pelo sequestrador) e o exemplo mais emblemático disso é a posição de Marta Suplicy como colunista de um jornal, cuja marca tem sido o linchamento e a inviabilização política das duas administrações petistas em São Paulo.
O que chama a atenção na nova onda conservadora é o time de intelectuais e artistas com uma retórica que amedronta. Que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso use a gramática sociológica para confundir os menos atentos já era de se esperar, como é o caso das análises de Demétrio Magnoli, especialista sênior da imprensa em todas as áreas do conhecimento. Nunca alguém assumiu com tanta maestria e com tanta desenvoltura papel tão medíocre quanto Magnoli: especialista em políticas públicas, cotas raciais, sindicalismo, movimentos sociais, comunicação, direitos humanos, política internacional… Demétrio Magnoli é o porta-voz maior do que a direita brasileira tem de pior, ainda que seus artigos não resistam a uma análise crítica.
Agora, a nova cruzada moral recebe, além dos já conhecidos defensores dos “valores civilizatórios”, nomes como Ferreira Gullar e João Ubaldo Ribeiro. A raiva com que escrevem poderia ser canalizada para causas bem mais nobres, se ambos não se deixassem cativar pelo canto da sereia. Eles assumiram a construção midiática do escândalo, e do que chamam de degenerescência moral, com o fato. E, porque estão convencidos de que o país está em perigo, de que o ex-presidente Lula é a encarnação do mal, e de que o PT deve ser extinguido para que o país sobreviva, reproduzem a retórica dos conglomerados de mídia com uma ingenuidade inconcebível para quem tanto nos inspirou com sua imaginação literária.
Ferreira Gullar e João Ubaldo Ribeiro fazem parte agora daquela intelligentsia nacional que dá legitimidade científica a uma insidiosa prática jornalística que tem na Veja sua maior expressão. Para além das divergências ideológicas com o projeto político do PT – as quais eu também tenho -, o discurso político que emana dos colunistas dos jornalões paulistanos/cariocas impressiona pela brutalidade. Os mais sofisticados sugerem que a exemplo de Getúlio Vargas, o ex-presidente Lula cometa suicídio; os menos cínicos celebraram o “câncer” como a única forma de imobilizá-lo. Os leitores de tais jornais, claro, celebram seus argumentos com comentários irreproduzíveis aqui.
Quais os limites da retórica de ódio contra o ex-presidente metalúrgico? Seria o ódio contra o seu papel político, a sua condição nordestina, o lugar que ocupa no imaginário das elites?
Como figuras públicas tão preparadas para a leitura social do mundo se juntam ao coro de um discurso tão cruel e tão covarde, já fartamente reproduzido pelos colunistas de sempre? Se a morte biológica do inimigo político já é celebrada abertamente – e a morte simbólica ritualizada cotidianamente nos discursos desumanizadores – estaríamos inaugurando uma nova etapa no jornalismo lombrosiano?
Para além da nossa condenação aos crimes cometidos por dirigentes dos partidos políticos na era Lula, os textos de Demétrio Magnoli , Marco Antonio Villa, Ricardo Noblat , Merval Pereira, Dora Kramer, Reinaldo Azevedo, Augusto Nunes, Eliane Catanhede, além dos que agora se somam a eles, são fontes preciosas para as futuras gerações de jornalistas e estudiosos da comunicação entenderem o que Perseu Abramo chamou apropriadamente de “padrões de manipulação” na mídia brasileira. Seus textos serão utilizados nas disciplinas de ontologia jornalística não apenas com o exemplos concretos da falência ética do jornalismo tal qual entendíamos até aqui, mas também como sintoma dos novos desafios para uma profissão cada vez mais dominada por uma economia da moralidade que confere legitimidade à práticas corporativas inquisitoriais vendidas como de interesse público.
Somos todos reféns da meia dúzia de jornais que definem o que é notícia, as práticas de corrupção que merecem ser condenadas, e, incrivelmente, quais e como devem ser julgadas pela mais alta corte de Justiça do país. Na última sessão do julgamento da ação penal 470, por exemplo, um furioso ministro-relator exigia a distribuição antecipada do voto do ministro-revisor para agilizar o trabalho da imprensa (!). O STF se transformou na nova arena midiática onde o enredo jornalístico do espetáculo da punição exemplar vai sendo sancionado.
Depois de cinco anos morando fora do país, estou menos convencido por que diabos tenho um diploma de jornalismo em minhas mãos. Por outro lado, estou mais convencido de que estou melhor informado sobre o Brasil assistindo à imprensa internacional. Foi pelas agências de notícias internacionais que informei aos meus amigos no Brasil de que a política externa do ex-presidente metalúrgico se transformou em tema padrão na cobertura jornalística por aqui. Informei-lhes que o protagonismo político do Brasil na mediação de um acordo nuclear entre Irã e Turquia recebeu atenção muito mais generosa da mídia estadunidense, ainda que boicotado na mídia nacional. Informei-lhes que acompanhei daqui o presidente analfabeto receber o título de doutor honoris causa em instituições europeias, e avisei-lhes que por causa da política soberana do governo do presidente metalúrgico, ser brasileiro no exterior passou a ter uma outra conotação. O Brasil finalmente recebeu um status de respeitabilidade e o presidente nordestino projetou para o mundo nossa estratégia de uma América Latina soberana.
Meus amigos no Brasil são privados do direito à informação e continuarão a ser porque nem o governo federal nem o Congresso Nacional estão dispostos a pagar o preço por uma “reforma” em área tão estratégica e tão fundamental para o exercício da cidadania.
Com 70% de aprovação popular, e com os movimentos sociais nas ruas, Lula da Silva não teve coragem de enfrentar o monstro e agora paga caro por sua covardia. Terá a Dilma coragem com aprovação semelhante, ou nossa meia dúzia de Murdochs seguirão intocáveis sob o manto da liberdade de e(i)mprensa?
O “The Washington Post”, um dos jornais norte-americanos mais respeitados e lidos em todo o mundo, relatou o poder de influência das novelas na vida dos brasileiros, em seu artigo “Brazil’s Novelas May Affect Viewers’Lifes” (Novelas do Brasil podem afetar as vidas dos telespectadores) . Um dos trechos do artigo diz : “No Brazil, um país que, na média, assiste mais à televisão que qualquer outro país, exceto o Reino Unido, novelas tem um efeito mais duradouro ao influenciar escolhas no estilo de vida, dizem os pesquisadores. As novelas se tornaram uma parte muito importante na sociedade brasileira”.
A população é facilmente influenciada pela mídia principalmente quando está relacionada a novelas. Nestas, heróis nacionais são criados – ficcionais ou não. Acaba uma novela e inicia outra e os modelos de comportamentos, beleza, moda e outros vão se alterando. Mudam os personagens, a trama e os assuntos abordados e a sociedade vai respondendo a este estímulo produzido. Os padrões difundidos são copiados e seguidos, porém, as pessoas não conseguem adaptá-los a uma vida real, o que gera ansiedade, angústia e frustração.
Assistir televisão, navegar na Internet, falar ao celular são coisas do cotidiano da maioria da população mundial. Somos, todos os dias, bombardeados por diversas mídias que, em comum, têm o objetivo de nos vender alguma coisa: uma ideia, um produto, um sonho, etc. E essa tecnologia influencia o tempo todo a sociedade e em consequência, a educação, tanto informal quanto formal. Podemos afirmar que a vida e a interação humana são mediadas e controladas pelos meios de comunicação. E é neste ambiente de interação com o mundo e significação que desde pequena a criança é colocada à frente da televisão e esta então se apresenta como parte integrante da família por ser uma boa “babá eletrônica”. Como negar a influência da TV, presente na quase totalidade dos domicílios brasileiros, sobre as formações das identidades sociais?
Quando ouvimos falar que a mídia representa o "Quarto Poder" em uma nação, é preciso avaliar como isso é verdade e o quanto estamos sujeitos a ela e a todas as suas variáveis. A mídia influencia as pessoas no modo de agir, de pensar e até no modo de se vestir. Ela cria as demandas, orienta os costumes e hábitos da sociedade, além de definir estilos, bordões e discussões sociais. A mídia dita as regras, as tendências, os padrões de beleza, os ídolos a serem adorados e seguidos, impondo padrões de beleza cada vez mais inatingíveis. E impulsiona homens e mulheres em busca daquele corpinho que só o photoshop sabe produzir.
A produção da indústria cultural é direcionada para o retorno de lucros tendo como base padrões de imagem cultural preestabelecida e capazes de conquistar o interesse das massas sem trabalhar o caráter crítico do espectador. Os adolescentes são bombardeados com produções e marcas internacionais e as crianças estão à mercê dos desenhos infantis. Dessa forma, seria impossível a escola, ou os pais das crianças ignorarem os robôs que falam, as naves espaciais que a todos fascinam, a capacidade de voar e de se transformar, de transformas coisas, a magia, o poder e o terror trazido pelos monstros e vampiros; as lutas do bem contra o mal nos desenhos animados, a violência mostrada nos noticiários. Alguns dos programas de TV apresentam constantemente valores questionáveis. Essas mensagens irão determinar como nossos filhos serão? Irão determinar sua honestidade, solidariedade, respeito e outros valores?
Segundo Marilena Chauí:

A produção ideológica da ilusão social tem como finalidade fazer com que todas as classes sociais aceitem as condições em que vivem, julgando-as naturais, normais, corretas, justas, sem pretender transformá-las ou conhecê-las realmente, sem levar em conta que há uma contradição profunda entre as condições reais em que vivemos e as ideias”.

Contudo, além de não podermos subestimar o poder da influência da mídia na vida das pessoas, também não podemos ignorar a importância desta, caso seja utilizada de forma mais ética e consciente. Quero dizer que o poder que os veículos de comunicação têm para mobilizar as pessoas é muito grande e pode ser usado para o bem ou para o mal. Campanhas de doação de sangue, de vacinação, de incentivo à reciclagem, para economizar água, pela paz, para ajudar pessoas, e muitas outras, quando divulgadas e incentivadas pela mídia ganham proporções enormes e trazem resultados muito além do esperado.
Os meios de comunicação em massa devem contribuir para a valorização da diversidade cultural, a promoção dos direitos humanos, no combate a todo tipo de violência, no acesso à informação, entre outros. Esta deveria ser sua função primordial.


FONTE: