sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Sexo: cinco coisas que os homens querem (mas têm receio de pedir)




Sexo: cinco coisas que os homens querem (mas têm receio de pedir)
  
Você quer muito saber o que ele realmente gosta na cama, mas o cara é acanhado demais pra pedir? Segundo Johanna Lyman, que realizou uma enquete para o site GalTime e consultou especialistas no assunto, existem cinco coisas que eles desejam ansiosamente, mas têm receio de pedir...

 1. Mais sexo oral.

Com certeza esta não é surpresa para ninguém. Entretanto, isso não quer dizer que eles só pensam e querem saber do oral. Lyman conta que os homens com quem ela conversou consideram um pouco mais de sexo oral como a preliminar perfeita. “É uma ótima ideia, especialmente se for recíproco”, sugere ela.

  
 
2. Uma lap dance particular.

De você, e não de qualquer dançarina de striptease por aí. O cavalheiro que dividiu esta informação também observa que ele não se importa se a sua namorada não tem o corpo de uma stripper. A questão principal é justamente uma lap dance privada: tratamento especial para ele. Como os homens são criaturas visuais, ver a sua garota balançando o bumbum na sua frente é extremamente excitante. Não é à toa que hoje em dia existem até aulas para mulheres que querem aprender a fazer striptease.
 
 3. Que você assuma o controle de vez em quando

Depois de um longo dia de trabalho, tomar decisões e atender prazos, às vezes tudo o que o seu homem precisa é justamente receber ordens. Puxe sua gravata e o leve para o quarto. Você não precisa se tornar uma dominatrix da noite para o dia: apenas tome a iniciativa e deixe ele te seguir.


4. Que você mostre o quanto ele ainda é desejado

O ego masculino também é frágil. Às vezes ele quer que você inicie a transa porque está cansado de estar no comando, mas geralmente há uma razão maior e mais intimidadora: ele quer se sentir desejado por você. Nesse caso o homem está pedindo intimidade, não apenas sexo.
 


5. Que vocês deixem os “joguinhos” de lado

Tudo bem” é uma das expressões mais confusas que um homem pode ouvir de sua parceira. Diante dela os caras tipicamente assumem que as coisas “não estão bem”, embora jamais terão certeza. Dizer o que você pensa e quer dizer é muito importante dentro e fora do quarto. O cara precisa saber o que realmente funciona pra você. Acredite, ele consegue aguentar a verdade. Além do mais, jogar a real honestamente é o primeiro passo para construir a confiança no relacionamento no longo prazo. Divirta-se com as sugestões e observe a surpresa, gratidão e admiração em seu rosto. “E lembre-se: até os melhores relacionamentos dão certo trabalho”, conclui Johanna.
 

 



terça-feira, 19 de agosto de 2014

O Estado não é um prolongamento da família


O Estado não é um prolongamento da família

POR MICHEL ZAIDAN*
19 de Agosto de 2014 às 11:18h

Seguindo as lições de Hegel, Weber e o nosso brasileríssimo Sérgio Buarque de Holanda - o pai de Chico Buarque - a matriz formadora do estado brasileiro é a moral da família, ou a ética de Antígona, onde os deveres e as lealdades de sangue se sobrepõem as do estado republicano. Diz o historiador paulista que o patrimonialismo é a marca registrada das nossas instituições políticas locais e nacionais. Os chefes políticos e oligarcas pensam que o estado é um mero prolongamento da organização familiar. E agem, segundo o famoso dito popular: "Ao amigos e parentes, tudo. Aos inimigos, os rigores da lei". Nada mais contrário ao espírito do Estado Moderno (também chamado de racional-legal ou burocrático) do que a ética da família, dos irmãos, dos filhos, dos maridos ou dos avôs. O estado não pode e não deve ser gerido como uma "Casa Grande", segundo a vontade e as conveniências do chefe ou dono da organização de parentela, como diz a Maria Isaura Pereira de Queiroz.
 

Uma família, por mais ilustre e importante que ela julgue ser, não pode se arrogar decidir os rumos de uma campanha presidencial. Muito menos os parentes de uma família. O Estado republicano é maior do que uma oligarquia familiar, seja o nome que ela carregue. O Estado é público, a oligarquia é da família e dos amigos e apaniguados. Os negócios do estado são públicos, de todos os cidadãos. Os negócios da oligarquia dizem respeito aos interesses da família. A condução do processo sucessório da chapa do PSB e o tratamento dado a esse processo pela mídia e as instituições competentes em legislação eleitoral no Brasil e Pernambuco não podem fechar os olhos para essa "ação entre familiares e amigos" que tem sido a questão sucessória do falecido candidato. Ou existe partido, instituição pública, com estatuto, comando e diretório, ou uma sociedade conjugal ou familiar se sobrepõe à organização partidária e decide como vai ser a disputa e eleitoral. O luto de ninguém autoriza tal aberração institucional. Afinal, há leis ou tudo é permitido na República brasileira.
A escolha de uma militante pentecostal, vinculada por votos de fé à Igreja evangélica Assembleia de Deus, por decisão do irmão e da esposa do falecido, reduz à disputa sucessória a quem acredita em Deus, no criacionismo, na Bíblia, no casamento heterossexual etc. E em quem não acredita ou aceita esses dogmas religiosos. A esfera pública-eleitoral dessas próximas eleições não pode se reduzir a um debate pobre, fundamentalista, conservador como esse, enquanto os problemas econômicos, administrativos, sociais e de infraestrutura aguardam pacientemente por uma solução. Há um casamento do obscurantismo com o familismo amoral nessa saída. Nem um nem outro é salutar para a sociedade brasileira. Aqueles que defendem um estado laico, republicano e socialista têm que se manifestar diante de uma tal retrocesso nas conquistas democráticas do povo brasileiro.

MICHEL ZAIDAN* cientista político da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco

Fonte: http://www.brasil247.com/+5m2yz