O PODER DA MEDITAÇÃO
No
Centro de Estudos da Ciência e da Religião da Universidade
Colúmbia, um programa investiga como as experiências espirituais
afetam fisicamente a química e a estrutura do cérebro_humano.
O radiologista Andrew Newber, da Universidade da Pensilvânia e seu
colaborador Eugene d’Aquili realizaram exames de tomografia
computadorizada que mediram as alterações físicas do cérebro nos
momentos de êxtase
religioso.
- O Córtex frontal, a área de atenção cerebral, foi especialmente ativado.
- Os neurônios do lobo superior parietal, área que controla as funções visuais e motoras,
Pesquisadores
usam o método científico para tentar explicar fenômenos da
religião e os
efeitos das Questões que eram tratadas no campo da metafísica,
por pessoas que se ocupavam de fenômenos sobrenaturais. [22]
O
cardiologista americano Herbert Benson, da Universidade de Harvard,
estudou durante cinco anos pacientes que aprenderam técnicas de
meditação
para tratar ou controlar suas doenças
coronárias crônicas. Benson concluiu que a disciplina ajudou muito,
no entanto, prefere não descartar a hipótese de que alguma mudança
química no cérebro dos pacientes que adotaram a meditação
possa ter ajudado a apressar a recuperação.
O médico americano
ouviu, repetidamente, dos pacientes que meditaram
em profundidade
a afirmação de que eles se sentiram na presença de um “ser
superior”. Benson
sugeriu até mesmo a existência do que alguns de seus colegas
chamaram de “hormônio
da fé”. No caso,
trata-se de um supressor de outros hormônios cuja concentração no
organismo cresce quando a pessoa passa por muitas e prolongadas
experiências estressantes. Benson descobriu que a meditação
profunda pode ajudar a baixar a concentração dessas substâncias.
“Uma atividade que
consiga manter a mente
sob certo controle a ponto de alterar a ação hormonal pode
potencialmente ter impacto positivo sobre o sistema imunológico”,
diz David Felten, do Centro de Neuroimunologia da Universidade de
Medicina Loma Linda, na Califórnia.
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