ALGUMAS CERVEJAS BRASILEIRAS
SÃO VENENOS PARA A SUA SAÚDE!!!
É
UM RECADO MUITO IMPORTANTE PARA QUEM BEBE AS PRINCIPAIS MARCAS
CERVEJA BRASILEIRAS:
SKOL,
BRAHAMA, ANTARTICA, ITAIPAVA
KAISER E
SKIN
Brasileiro
bebe cerveja com até 45% de milho transgênico! Isto é um veneno
para
a sua saúde!
Uma
das bebidas mais adoradas pelos brasileiros, a cerveja, geralmente é
produzida de malte feito de cevada. Mas algumas receitas permitem o
uso de outros cereais. A cerveja brasileira por exemplo na verdade é
quase uma bebida alcoólica de milho. Isso mesmo. Uma pesquisa da USP
e da Unicamp mostra que cervejas Brasileira possuem 45% de milho em
sua composição, percentual máximo permitido pelo Governo. E a para
piorar, eles querem que o governo aprove que seja permitido que esse
percentual suba para 50%.
Ou
seja eles querem que uma cerveja possa ter em sua composição até
50% de milho ou arroz, que são bem mais baratos que a cevada.
Pois
é amiguinho, se você bebe Bohemia, Brahma, Skol, Antarctica
ou Nova Schin, você bebe uma mistura de refresco de milho com
cevada, bem parecida com a cerveja.
Ok,
mas a grande verdade que essa ladainha toda dita pela Ambev é apenas
uma desculpa para ter uma alternativa mais barata a cevada. Quase
todo o malte é importado, como eles mesmo dizem: “A Ambev leva
aos seus milhões de consumidores receitas seculares produzidas com
os melhores insumos disponíveis em todo o mundo“.
Infelizmente,
a legislação não exige que as empresas declarem nos rótulos a
composição exata das cervejas que produzem. Somente proíbem que os
outros cereais não passem de 45%… por enquanto.
Mas
nem tudo está perdido… Ainda existem algumas cervejas Nacionais
que possuem alto teor de cevada, ou seja, cervejas que são mais
cervejas.
Transparência
é tudo. Se a indústria tem o direito a colocar milho ou arroz na
cerveja, deveria também informar ao consumidor a quantidade
utilizada. Não se pode esquecer que tem locais em determinados
locais que cobram mais de R$ 8,00 por uma garrafa de cerveja,
como os botequins da Zona Sul Carioca.
Acredite,
a Industria da Cerveja está longe de ser uma industria que passa por
dificuldades, pelo contrário… De cada R$ 100 vendidos pela
cervejeira, R$ 49,80 é lucro, mas andam chorando porque SÓ
lucraram 1,8 bilhão no trimestre passado.
Ok,
vamos entender que mesmo sendo feito de milho a cerveja brasileira
ainda é cerveja, mas Porque a Industria não assume que vende
cerveja de milho…
A
razão dos fabricantes esconderem quantidade de milho utilizado é
porque, apesar da propaganda das empresas e autoridades da saúde,
existem inúmeros estudos que mostram que os transgênicos causam os
mais diversos problemas genéticos, de infertilidade e até mesmo
câncer. Outra questão muito relevante é o fato destas cervejas com
45%-50% de milho não apresentarem o símbolo (/T\) de transgênicos,
que é obrigatório sempre que for utilizado mais de 1% de
transgênicos em sua composição. Como hoje em dia a produção de
milho transgênico equivale a mais de 89% do total de milho produzido
pelo pais. Muito importante também lembrar que existe uma campanha
maciça pelo lobby dos transgênicos para acabar
com a rotulagem obrigatória.
Deixamos
abaixo alguns artigos onde você pode se aprofundar na questão dos
problemas causados pelos transgênicos:
– [ESTUDO
Glifosato] Pesticida Para Transgênicos Causa Câncer de Mama em
Níveis Inferiores aos Permitidos no Brasil
– [ESTUDO] Transgênicos da Monsanto Causam até Três Vezes Mais Câncer e Mortes Precoces
– PL 4148/2008 – Diga NÃO ao Fim da Rotulagem dos Alimentos Transgênicos
– [ESTUDO] Toxina Cry1Ac de Transgênicos Está Presente no Sangue Humano, Contrariando os Apologistas
– CTNBio Muda Estatutos para Apressar a Liberação do Feijão Transgênico – Presidente da CNTBio é cria da Fundação Rockefeller
– [ESTUDO] Transgênicos da Monsanto Causam até Três Vezes Mais Câncer e Mortes Precoces
– PL 4148/2008 – Diga NÃO ao Fim da Rotulagem dos Alimentos Transgênicos
– [ESTUDO] Toxina Cry1Ac de Transgênicos Está Presente no Sangue Humano, Contrariando os Apologistas
– CTNBio Muda Estatutos para Apressar a Liberação do Feijão Transgênico – Presidente da CNTBio é cria da Fundação Rockefeller
Composição
da cerveja inclui mais que cevada, lúpulo e água, aponta Cena
Cevada,
lúpulo e água são conhecidos pela maioria das pessoas como as
matérias-primas principais para a fabricação da cerveja. Porém, o
que poucos sabem é que o milho é um importante ingrediente da
bebida nacional e que pode estar presente em, aproximadamente, até
metade de sua composição. Para chegar a esta comprovação, uma
pesquisa promovida pelo Laboratório de Ecologia Isotópica no Centro
de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em
Piracicaba, analisou 77 marcas do produto, incluindo 49
produzidas no Brasil e 28 importadas, fabricadas na Europa, Américas
do Sul e do Norte e na China.
A
legislação brasileira estabelece que parte da cevada pode ser
substituída por adjuntos como milho, arroz, trigo, centeio, aveia e
sorgo. Porém, a substituição da cevada não deve ultrapassar 50%.
Caso outro cereal seja utilizado em maior proporção que a cevada, o
produto deve ser chamado com o nome do vegetal predominante, como a
cerveja de trigo, por exemplo.
Os
suplementos mais utilizados são o xarope e sêmola de milho e arroz.
“As cervejarias não são obrigadas a descrever detalhadamente
todos os ingredientes existentes na cerveja e, normalmente, usam o
termo genérico cereais não maltados, ao invés da especificação
de cada produto que a constitui”, afirma Sílvia Fernanda
Mardegan, coordenadora do estudo.
A
constatação se deu por conta de uma análise realizada na
disciplina Aplicações de isótopos estáveis e suas variações
naturais em estudos ambientais, pertencente à grade curricular do
doutorado de Sílvia na instituição, quando foi atestado que muitos
fabricantes utilizam milho em substituição aos ingredientes
originais da cerveja (instituídos na Alemanha, em 1516, quando se
promulgou a Lei de Pureza da Baviera, criando um padrão ao
fermentado de cevada).
O
uso de isótopos estáveis do carbono possibilitou determinar a
composição das marcas pesquisadas, uma vez que a análise isotópica
é uma ferramenta importante na determinação da composição de
origem de alimentos e bebidas. “Por meio dessa ferramenta,
pudemos constatar que o milho é um importante componente das
cervejas brasileiras”, explica Silvia.
Isso
se deve ao fato de que diferenças no tipo de fotossíntese das
plantas refletem em variações na composição isotópica do
carbono. Plantas como a cevada, principal constituintes da cerveja,
apresentam ciclo do tipo C3, enquanto que o milho é uma planta tipo
C4, o qual é utilizado como adjunto em certas bebidas alcoólicas,
uma vez que aceleram o processo de fermentação e reduzem os custos
de produção. “Com base nesses dados, descobrimos que, do total
de cervejas pesquisadas, apenas 21 utilizam somente cevada. Por outro
lado, os valores isotópicos de 16 cervejas brasileiras indicam a
presença de aproximadamente 50% de milho em sua composição”,
conta Sílvia.
A
partir dessa metodologia, a pesquisa desvendou uma substancial
diferença entre as cervejas comerciais (produzidas em grande escala)
e as estrangeiras ou artesanais. “O estudo concluiu que as
marcas convencionais são compostas de uma mistura de milho e cevada,
enquanto a maioria das pequenas cervejarias, que fabricam de maneira
artesanal e têm uma produção limitada, parecem visar à produção
de bebidas utilizando exclusivamente a cevada”, completa.
Vamos
falar sobre cerveja. Vamos falar sobre o Brasil, que é o 3º maior
produtor de cerveja do mundo, com 86,7
bilhões de litros vendidos ao ano e que transformou um simples
ato de consumo num ritual presente nos corações e mentes de quem
quer deixar os problemas de lado ou, simplesmente, socializar.
Não
se sabe muito bem onde a cerveja surgiu, mas sua cultura remete a
povos antigos. Até mesmo Platão já criou uma máxima, enquanto
degustava uma cerveja nos arredores do Partenon quando disse: “era
um homem sábio aquele que inventou a cerveja”.
E
o que mudou de lá pra cá? Jesus Cristo, grandes navegações,
revolução industrial, segunda guerra mundial, expansão do
capitalismo… Muita coisa aconteceu e as mudanças foram vistas em
todo lugar, inclusive dentro do copo. Hoje a cerveja é muito
diferente daquela imaginada pelo duque Guilherme VI, que em 1516,
antecipando uma calamidade pública, decretou na Bavieira que cerveja
era somente, e tão somente, água, malte e lúpulo.
Acontece
que em 2012, pesquisadores brasileiros ganharam o mundo com a
publicação de um artigo científico no Journal
of Food Composition and Analysis,
indicando que as cervejas mais vendidas por aqui, ao invés de malte
de cevada, são
feitas de milho.
Antarctica,
Bohemia, Brahma, Itaipava, Kaiser, Skol e todas aquelas em que consta
como ingrediente “cereais não maltados”, não são tão puras
como as da Baviera, mas estão de acordo com a legislação
brasileira, que permite a substituição de até 45%
do malte de cevada por outra fonte de carboidratos mais barata.
Agora
pense na quantidade de cerveja que você já tomou e na quantidade de
milho que ela continha, principalmente a partir de 16 de maio de
2007.
Foi
nessa data que a CNTBio
inaugurou a liberação da comercialização do milho transgênico no
Brasil. Hoje já temos 18 espécies desses milhos mutantes produzidos
por Monsanto,
Syngenta,
Basf,
Bayer,
Dow
Agrosciences e Dupont,
cujo faturamento somado é maior que o PIB
de países como Chile, Portugal e Irlanda.
Tudo
bem, mas e daí? E daí que ainda não há estudos que assegurem que
esse milho criado em laboratório seja saudável para o consumo
humano e para o equilíbrio do meio ambiente. Aliás, no ano passado
um grupo de cientistas independentes liderados pelo professor de
biologia molecular da Universidade de Caen, Gilles-Éric
Séralini, balançou os lobistas dessas multinacionais com o
teste do milho transgênico NK603 em ratos: se fossem alimentados com
esse milho em um período maior que três meses, tumores
cancerígenos horrendos surgiam rapidamente nas pobres cobaias. O
pior é que o poder dessas multinacionais é tão grande, que o
estudo foi desclassificado
pela editora da revista por pressões de um novo diretor editorial,
que tinha a Monsanto como seu empregador anterior.
Além
disso, há um movimento mundial contra os transgênicos e o Brasil é
um de seus maiores alvos. Não é para menos, nós somos o segundo
maior produtor de transgênicos do mundo, mais da metade do
território brasileiro destinado à agricultura é ocupada por essa
controversa tecnologia. Na safra de 2013 do total de milho produzido
no país, 89,9% era transgênico. (Todos
esses dados são divulgados pelas próprias empresas para mostrar
como o seu negócio está crescendo).
Enquanto
isso as cervejarias vão “adequando seu produto ao paladar do
brasileiro” pedindo para bebermos a cerveja somente quando um
desenho impresso na latinha estiver colorido, disfarçando a baixa
qualidade que, segundo elas, nós exigimos. O que seria isso se não
adaptar o nosso paladar à presença crescente do milho?
Da
próxima vez que você tomar uma cervejinha e passar o dia seguinte
reinando no banheiro, já tem mais uma justificativa: “foi o
milho”.
Dá
um frio na barriga, não? Pois então tente a questionar Ambev,
quem sabe eles não
estão usando os 10,1% de milho não transgênico? O atendimento do
SAC pode ser mais atencioso do que a informação do rótulo, que se
resume a dizer: “ingredientes: água, cereais não maltados, lúpulo
e antioxidante INS 316.”
Vai
uma, bem gelada?
Fontes:
http://www.jornadaagroecologia.com.br/?p=1627
http://www.jornadaagroecologia.com.br/?p=1627
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