quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

ALGUMAS CERVEJAS BRASILEIRAS SÃO VENENOSAS PARA A SUA SAÚDE!!!


ALGUMAS CERVEJAS BRASILEIRAS 
SÃO VENENOS PARA A SUA SAÚDE!!!

É UM RECADO MUITO IMPORTANTE PARA QUEM BEBE AS PRINCIPAIS MARCAS CERVEJA BRASILEIRAS:

SKOL, BRAHAMA, ANTARTICA, ITAIPAVA
KAISER E SKIN

Brasileiro bebe cerveja com até 45% de milho transgênico! Isto é um veneno
para a sua saúde!


Uma das bebidas mais adoradas pelos brasileiros, a cerveja, geralmente é produzida de malte feito de cevada. Mas algumas receitas permitem o uso de outros cereais. A cerveja brasileira por exemplo na verdade é quase uma bebida alcoólica de milho. Isso mesmo. Uma pesquisa da USP e da Unicamp mostra que cervejas Brasileira possuem 45% de milho em sua composição, percentual máximo permitido pelo Governo. E a para piorar, eles querem que o governo aprove que seja permitido que esse percentual suba para 50%.
Ou seja eles querem que uma cerveja possa ter em sua composição até 50% de milho ou arroz, que são bem mais baratos que a cevada.
Pois é amiguinho, se você bebe Bohemia, Brahma, Skol, Antarctica ou Nova Schin, você bebe uma mistura de refresco de milho com cevada, bem parecida com a cerveja.
A Ambev, fabricante das marcas Caracu, Antarctica, Brahma, Bohemia e Skol, jura que falsificar a cerveja com milho é: “controlar a quantidade de malte de cevada é necessário para obter cerveja com características adaptadas ao paladar do consumidor brasileiro: leve, refrescante e de corpo suave“.
Ok, mas a grande verdade que essa ladainha toda dita pela Ambev é apenas uma desculpa para ter uma alternativa mais barata a cevada. Quase todo o malte é importado, como eles mesmo dizem: “A Ambev leva aos seus milhões de consumidores receitas seculares produzidas com os melhores insumos disponíveis em todo o mundo“.
Infelizmente, a legislação não exige que as empresas declarem nos rótulos a composição exata das cervejas que produzem. Somente proíbem que os outros cereais não passem de 45%… por enquanto.
Mas nem tudo está perdido… Ainda existem algumas cervejas Nacionais que possuem alto teor de cevada, ou seja, cervejas que são mais cervejas.
Transparência é tudo. Se a indústria tem o direito a colocar milho ou arroz na cerveja, deveria também informar ao consumidor a quantidade utilizada. Não se pode esquecer que tem locais em determinados locais que cobram mais de R$ 8,00 por uma garrafa de cerveja, como os botequins da Zona Sul Carioca.
Acredite, a Industria da Cerveja está longe de ser uma industria que passa por dificuldades, pelo contrário… De cada R$ 100 vendidos pela cervejeira, R$ 49,80 é lucro, mas andam chorando porque SÓ lucraram 1,8 bilhão no trimestre passado.
 Ok, vamos entender que mesmo sendo feito de milho a cerveja brasileira ainda é cerveja, mas Porque a Industria não assume que vende cerveja de milho…
A razão dos fabricantes esconderem quantidade de milho utilizado é porque, apesar da propaganda das empresas e autoridades da saúde, existem inúmeros estudos que mostram que os transgênicos causam os mais diversos problemas genéticos, de infertilidade e até mesmo câncer. Outra questão muito relevante é o fato destas cervejas com 45%-50% de milho não apresentarem o símbolo (/T\) de transgênicos, que é obrigatório sempre que for utilizado mais de 1% de transgênicos em sua composição. Como hoje em dia a produção de milho transgênico equivale a mais de 89% do total de milho produzido pelo pais. Muito importante também lembrar que existe uma campanha maciça pelo lobby dos transgênicos para acabar com a rotulagem obrigatória.
Deixamos abaixo alguns artigos onde você pode se aprofundar na questão dos problemas causados pelos transgênicos:




Composição da cerveja inclui mais que cevada, lúpulo e água, aponta Cena


Cevada, lúpulo e água são conhecidos pela maioria das pessoas como as matérias-primas principais para a fabricação da cerveja. Porém, o que poucos sabem é que o milho é um importante ingrediente da bebida nacional e que pode estar presente em, aproximadamente, até metade de sua composição. Para chegar a esta comprovação, uma pesquisa promovida pelo Laboratório de Ecologia Isotópica no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em Piracicaba, analisou 77 marcas do produto, incluindo 49 produzidas no Brasil e 28 importadas, fabricadas na Europa, Américas do Sul e do Norte e na China.
A legislação brasileira estabelece que parte da cevada pode ser substituída por adjuntos como milho, arroz, trigo, centeio, aveia e sorgo. Porém, a substituição da cevada não deve ultrapassar 50%. Caso outro cereal seja utilizado em maior proporção que a cevada, o produto deve ser chamado com o nome do vegetal predominante, como a cerveja de trigo, por exemplo.
Os suplementos mais utilizados são o xarope e sêmola de milho e arroz. “As cervejarias não são obrigadas a descrever detalhadamente todos os ingredientes existentes na cerveja e, normalmente, usam o termo genérico cereais não maltados, ao invés da especificação de cada produto que a constitui”, afirma Sílvia Fernanda Mardegan, coordenadora do estudo.
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A constatação se deu por conta de uma análise realizada na disciplina Aplicações de isótopos estáveis e suas variações naturais em estudos ambientais, pertencente à grade curricular do doutorado de Sílvia na instituição, quando foi atestado que muitos fabricantes utilizam milho em substituição aos ingredientes originais da cerveja (instituídos na Alemanha, em 1516, quando se promulgou a Lei de Pureza da Baviera, criando um padrão ao fermentado de cevada).
O uso de isótopos estáveis do carbono possibilitou determinar a composição das marcas pesquisadas, uma vez que a análise isotópica é uma ferramenta importante na determinação da composição de origem de alimentos e bebidas. “Por meio dessa ferramenta, pudemos constatar que o milho é um importante componente das cervejas brasileiras”, explica Silvia.
Isso se deve ao fato de que diferenças no tipo de fotossíntese das plantas refletem em variações na composição isotópica do carbono. Plantas como a cevada, principal constituintes da cerveja, apresentam ciclo do tipo C3, enquanto que o milho é uma planta tipo C4, o qual é utilizado como adjunto em certas bebidas alcoólicas, uma vez que aceleram o processo de fermentação e reduzem os custos de produção. “Com base nesses dados, descobrimos que, do total de cervejas pesquisadas, apenas 21 utilizam somente cevada. Por outro lado, os valores isotópicos de 16 cervejas brasileiras indicam a presença de aproximadamente 50% de milho em sua composição”, conta Sílvia.
A partir dessa metodologia, a pesquisa desvendou uma substancial diferença entre as cervejas comerciais (produzidas em grande escala) e as estrangeiras ou artesanais. “O estudo concluiu que as marcas convencionais são compostas de uma mistura de milho e cevada, enquanto a maioria das pequenas cervejarias, que fabricam de maneira artesanal e têm uma produção limitada, parecem visar à produção de bebidas utilizando exclusivamente a cevada”, completa.


Cerveja: o transgênico que você bebe!





Vamos falar sobre cerveja. Vamos falar sobre o Brasil, que é o 3º maior produtor de cerveja do mundo, com 86,7 bilhões de litros vendidos ao ano e que transformou um simples ato de consumo num ritual presente nos corações e mentes de quem quer deixar os problemas de lado ou, simplesmente, socializar.
Não se sabe muito bem onde a cerveja surgiu, mas sua cultura remete a povos antigos. Até mesmo Platão já criou uma máxima, enquanto degustava uma cerveja nos arredores do Partenon quando disse: “era um homem sábio aquele que inventou a cerveja”.
E o que mudou de lá pra cá? Jesus Cristo, grandes navegações, revolução industrial, segunda guerra mundial, expansão do capitalismo… Muita coisa aconteceu e as mudanças foram vistas em todo lugar, inclusive dentro do copo. Hoje a cerveja é muito diferente daquela imaginada pelo duque Guilherme VI, que em 1516, antecipando uma calamidade pública, decretou na Bavieira que cerveja era somente, e tão somente, água, malte e lúpulo.
Acontece que em 2012, pesquisadores brasileiros ganharam o mundo com a publicação de um artigo científico no Journal of Food Composition and Analysis, indicando que as cervejas mais vendidas por aqui, ao invés de malte de cevada, são feitas de milho.
Antarctica, Bohemia, Brahma, Itaipava, Kaiser, Skol e todas aquelas em que consta como ingrediente “cereais não maltados”, não são tão puras como as da Baviera, mas estão de acordo com a legislação brasileira, que permite a substituição de até 45% do malte de cevada por outra fonte de carboidratos mais barata.
Agora pense na quantidade de cerveja que você já tomou e na quantidade de milho que ela continha, principalmente a partir de 16 de maio de 2007.
Foi nessa data que a CNTBio inaugurou a liberação da comercialização do milho transgênico no Brasil. Hoje já temos 18 espécies desses milhos mutantes produzidos por Monsanto, Syngenta, Basf, Bayer, Dow Agrosciences e Dupont, cujo faturamento somado é maior que o PIB de países como Chile, Portugal e Irlanda.
Tudo bem, mas e daí? E daí que ainda não há estudos que assegurem que esse milho criado em laboratório seja saudável para o consumo humano e para o equilíbrio do meio ambiente. Aliás, no ano passado um grupo de cientistas independentes liderados pelo professor de biologia molecular da Universidade de Caen, Gilles-Éric Séralini, balançou os lobistas dessas multinacionais com o teste do milho transgênico NK603 em ratos: se fossem alimentados com esse milho em um período maior que três meses, tumores cancerígenos horrendos surgiam rapidamente nas pobres cobaias. O pior é que o poder dessas multinacionais é tão grande, que o estudo foi desclassificado pela editora da revista por pressões de um novo diretor editorial, que tinha a Monsanto como seu empregador anterior.
Além disso, há um movimento mundial contra os transgênicos e o Brasil é um de seus maiores alvos. Não é para menos, nós somos o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, mais da metade do território brasileiro destinado à agricultura é ocupada por essa controversa tecnologia. Na safra de 2013 do total de milho produzido no país, 89,9% era transgênico. (Todos esses dados são divulgados pelas próprias empresas para mostrar como o seu negócio está crescendo).
Enquanto isso as cervejarias vão “adequando seu produto ao paladar do brasileiro” pedindo para bebermos a cerveja somente quando um desenho impresso na latinha estiver colorido, disfarçando a baixa qualidade que, segundo elas, nós exigimos. O que seria isso se não adaptar o nosso paladar à presença crescente do milho?
Da próxima vez que você tomar uma cervejinha e passar o dia seguinte reinando no banheiro, já tem mais uma justificativa: “foi o milho”.
Dá um frio na barriga, não? Pois então tente a questionar Ambev, quem sabe eles não estão usando os 10,1% de milho não transgênico? O atendimento do SAC pode ser mais atencioso do que a informação do rótulo, que se resume a dizer: “ingredientes: água, cereais não maltados, lúpulo e antioxidante INS 316.”
Vai uma, bem gelada?

Fontes: 
http://www.jornadaagroecologia.com.br/?p=1627 



terça-feira, 24 de janeiro de 2017

ANÁLISE DO POEMA “CANÇÃO”, DE JUAREIZ CORREYA Por Gleidstone Antunes


 ANÁLISE DO POEMA “CANÇÃO”,

DE JUAREIZ CORREYA
Por Gleidstone Antunes
   

O palmarense Juareiz Correya, Poeta de marca maior, traz para o universo da poética uma obra bastante extensa. Escritor virginiano boa pinta e boa praça, emplaca no seu currículo livros em prosa e verso. Além de Poeta e Contista, há anos organiza trabalhos literários de outros tantos escritores, de sua terra e de outras paragens.
O presente texto visa analisar, sinteticamente, uma de suas produções literárias, sob a ótica de um dito Poeta Absoluto, este que vos escreve.

Escolhi este Poema "Canção"(1973), porque ele nos oferece múltiplas possibilidades imagéticas, em que as palavras, aparentemente desconexas e sem algumas amarrações, dá um sacolejo na mente do leitor dorminhoco, entregando-o, apenas, o que chamamos de significante, chamando-o à responsabilidade do significado contextual, por sua conta e risco, como no poemagem abaixo:


A estilística da obra vai além da poética Clássica, Moderna ou mesmo Pós-moderna e entra no hall dos grandes poetas Neopós-modernistas, haja vista que Juareiz faz usos extremos da hipermetaforização vocabular, observemos:


 
Esse trecho do poema dá uma dimensão maior à semântica de cada verso que, pela disposição textual dentro da obra, quase prosaica, surge como um Poema Absoluto, estilo poético cujo Papa desse Movimento (único no Brasil, diga-se de passagem, na Mata Sul de Pernambuco) é um dos maiores Poetas vivos deste país, nos dias de hoje - Vital Corrêa de Araújo, o Poeta de alma seca, que tem como parceiro e replicador dessa poética o Professor de Teoria da Literatura da FAMASUL - Poeta Admmauro Gommes, que arrastou consigo outros discípulos, como este que finda o presente texto com prazer e satisfação por falar desse grande representante da Poesia pernambucana e palmarina!

Saudações Absolutas ao Grande Poeta Palmarense, Juareiz Correya!

FONTE: http://americantoamerica.blogspot.com.br/2017/01/poetas-de-palmares-1973-cancao-de.html

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

SEMED - PALMARES ABRE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO!




SEMED - PALMARES ABRE
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO!


A Secretaria Municipal de Educação dos Palmares – SEMED teve seu Edital de Processo Seletivo autorizado pelo Sr. Prefeito Altair Jr., na última quinta-feira (13/01).
O documento autoriza a SEMED – Palmares a selecionar, de maneira simplificada e contratar temporariamente, candidatos para atuarem em várias áreas da Educação no Município.

Estarão disponíveis vagas para Professores da Educação I (Educação Infantil e Cheches); Educação do Ensino Fundamental do 1° ao 9° ano, nas respectivas áreas: Língua Portuguesa; Matemática; Ciências; História; Geografia; Educação Física e de Química (para Laboratório Escolar); Professores de Educação Especial (Intérprete, Sala Multifuncional e Braile); Técnico Administrativo e de Apoio (Merendeira, Serviços Gerais, Agente Administrativo, Pintor e Motorista).

A previsão para se publicar o Edital de Seleção Simplificada da SEMED – Palmares, está previsto para a próxima segunda-feira (16/01), nos principais veículos de comunicação do estado, bem como nos principais sites de Redes Sociais da Internet.

É somente agora ficarem atentos e se prepararem para esta nova oportunidade!

Boa Sorte para todo mundo!

OBS: O quantitativo de vagas e se a inscrição será paga, ou não, não nos foi informado, mas constarão no Edital.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

FELIPE DINIZ – O LOIRÃO ILUMINADO É O SHOWMAN DE PERNAMBUCO!

FD extremamente agradecido a Catende pelo carinho e receptividade

  FELIPE DINIZ – O LOIRÃO ILUMINADO
É O SHOWMAN DE PERNAMBUCO!

Pessoal, na moral – no último dia seis, na festa de Reis em Catende – PE, presenciei a evolução de um artista da minha terra – Felipe Diniz - o loirão iluminado.

O garotão boa pinta mostrou dinâmica de palco, desenvoltura e talento. Muito talento!

Já o vira cantando pagode, axé, xote, baião, brega, arrocha, sertanejo, forró universitário ... enfim, o bonitão desfila por todos os gêneros musicais com a maior tranquilidade com se estivesse no meio da sala de sua própria casa.

O que mais me impressionou nesse show do Felipe Diniz foi a sincronia dele com os seu pessoal (músicos da banda). Catende foi ao delírio quando o FD entrou ao som dos metais. Que maravilha de luzes, cores e brilho numa só pessoa. Foi de encher os olhos!

As novinhas, aos gritos delirantes o chamando de gostoso, lindo e de todos os adjetivos que essas “maluquinhas” gritam nesse momento.

Fiquei feliz por ver o Felipe Diniz numa evolução tão meteórica. O que vem a nos mostra que quem tem talento, esforço, disciplina e dedicação não fica para trás, segue adiante.

Por isto, como fã de carteirinha, desejo que esse sucesso transponha s fronteira do nosso estado e de nosso país, pois agora mais do nunca, você Felipe Diniz – o loirão iluminado, tem todas as condições para brilhar ainda mais nos píncaros da glória, onde quer que esteja, nos palcos deste lindo mundo.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

REFLEXÃO POLÍTICA PALMARINA Por Gleidistone Antunes



REFLEXÃO POLÍTICA PALMARINA
Por Gleidistone Antunes

Nestes dias em que se finda o ano - agora velho, saturado, politicamente vilipendiado e mal tratado ano, gostaria de refletir um pouco. Mas refletir mesmo!

Visto e analisado tudo o que se passou, podemos dizer que foi um ano terrível para muitos, mas excelente para uns quatro gatos pingados. Em nível macro, a massa perdeu muito. Vimos a queda de um governo, a ascensão(?) de outro, do mesmo governo(?), como assim? É complicado, embora “explicável”. Um vice derruba uma titular por conta de umas tais de “pedaladas”. Depois, com seus correligionários (do golpe), aprovam uma lei em favor das tais pedaladas. Foi golpe ou não foi?

Em nível estadual, vimos um defunto (Eduardo Campos), que ganhou (com a ajuda da mídia sensacionalista) uma eleição para governador ser acusado de corrupto recebedor de propinas das empreiteiras (e o “cara” não era tão honesto?). É mesmo uma situação Surreal! Só mesmo no Brasil isso poderia acontecer.

Já no município, vimos o povo indo às ruas para eleger um peemedebista à Prefeitura. Ele, eleito com a maior diferença de votos da história política desta cidade dos Palmares. Foi realmente uma demonstração de insatisfação por parte do eleitorado com o agora, ex-prefeito João Bezerra. Então, tal qual no nível federal, por imposição da “justiça”, sai um titular e entra a vice, que agora prefeita, comanda a cidade. Ela, com a ajuda do tio, prefeito de outro município, em pouquíssimos dias limpa Palmares da lixaria. E a comunidade toda espera mais, espera muito. Espera também, que nesse tempinho, ela faça outros milagres. Tudo é possível quando se quer mostrar trabalho no universo da política. É uma espécie de campanha política antecipada com vistas à 2020. Será? Isso somente o tempo dirá.

Todavia, nós queremos desejar à prefeita empossada, muito sucesso nestes pouquíssimos dias que lhe restam à frente da Prefeitura dos Palmares. Pois sabemos da sua capacidade para demonstrar que muitas vezes uma mulher vale mais do que mil homens. Esta é uma grande oportunidade de a Senhora fazer isso, e se projetar mais uma vez como o fez à frente da Câmara Municipal – moralizando àquele espaço, que antes era uma verdadeira zona!

Ao Prefeito eleito Altair Jr, também lhe desejamos muita sabedoria para gerenciar os destinos desta cidade que lhe confiou com votos de carta branca, os destinos da sua terra, da nossa terra. Que os quatro anos do seu governo sejam de muito trabalho, pois somente o trabalho é que dignifica o homem.

No mais, que o Deus dos nossos corações seja louvado!

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

POEMA E PIANO Por Admmauro Gommes

POEMA E PIANO
Por Admmauro Gommes*

O poema tem o poder de sair da realidade para voltar ao real, de maneira distorcida, ampla, colossal. No caso de “Ao piano” (Tony Antunes) o eu-lírico trafega entre passado e presente na mesma nota de saudade. O que se toca com os dedos (palpável) pode tocar o sentimento, toca-se ao piano, em “sonoras sinfonias de luzes em cores.”
É assim que o poeta capta o instantâneo e eterniza uma imagem verbal. Antunes potencializa a lembrança através da arte da palavra, metafórica, mas tão verdadeira quanto a cena original. Não sei se a foto completa os versos ou se estes complementam a imagem estática da fotografia.
O poema se move. A foto congela a visão enquanto a poesia se permite constantes leituras. Que se ouça, então, o poema ao piano, em tempo contínuo e infinito.

Palmares, 19/10/2016



AO PIANO
Tony Antunes

Mãos mágicas montadas nos
Teclados
Viajam em harmonia pelas
Galáxias do
Tempo e do
Espaço.
Sonoras sinfonias de
Luzes em
Cores e
Canções,
Num tilintar maternal,
Lacrimejam meus olhos...!
Ah, como é sincero o dedilhar da tua nota,
Celecina!
Celestemente, tocas agora em
Céus de acordes divinos,
Onde anjos glorificam ao
Deus do teu coração.
Ao piano, em candelabros de cristais,
Acaricias a brisa da minha
Saudadeee!

Palmares
11/10/2016

*Admmauro Gommes é membro fundador da Academia de Cultura de Colônia Leopoldina (AL) e da Academia Palmarense de Letras. Professor de Teoria da Literatura, Literatura Brasileira e Literatura Portuguesa. É poeta e Prosador. Escreveu mais de trinta livros e organizou outros tantos. Atualmente leciona na Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul – FAMASUL (PE). Encabeça em nossa região, mais especificamente no meio acadêmico da faculdade onde leciona, o Movimento Literário entitulado de Poesia Absoluta. Este sob fortíssima influência do Poeta pernambucano Vital Corrêa de Araújo. Saiba mais e conheça as obras de A G e de VCA acessando ao link abaixo:


domingo, 11 de dezembro de 2016

GENÉSIO CAVALCANTI: UM ROMÂNTICO INCURÁVEL. Por Gleidistone Antunes



UM ROMÂNTICO INCURÁVEL: GENÉSIO CAVALCANTI
Por Gleidistone Antunes

Muitos têm escrito acerca do amor em suas mais váriadas facetas. O céu, a lua e o mar têm sido a base de “inspiraçao” para os ditos poetas. Falam de coração, alma e até do pulmão, dando-lhes uma conotação de algo que sente as nuances sensitivas das manifestações do amor no corpo de um enamorado.
Mas, em meio a tantos autores de textos poéticos, sempre tem um que nos evidencia uma doença, uma “praga” boa, um sentimento louco-são, doido e varridamente lindo, mágico mesmo! Esse cara é o Poeta (com P maiúculo) Geneśio Cavacanti.
A gente não se cansa de ler, reler e ler novamente cada poema. E a cada leitura, de fácil compreensão, tiramos o máximo multiplo comum da essência do Eu lírico autoral, amante e amado, situações que o autor não tem nenhum constrangimento em expor.

De acordo com João Cabral de Melo Neto (1966: p. 36))

"Um galo sozinho não tece a manhã [...]”:

Mas Genésio, na contramão de Cabral, tece um ontem na memória dos seus leitores que, no hoje, estão carentes de um amor que pode não ser replicado no amanhã, muitos até nem sabem o seu real significado, a ponto de banalizá-lo. Entretanto, essa palavra se desbanaliza no grito poético desse palmarense arretado de bom e humanamente abençoado pelas palavras.

No poema “Na toada do amor” (2016: p. 117), Genésio diz o que nasceu para fazer, e o faz com afinco:

Levo a vida
cantando, escrevendo
recitando sobre o amor...
e acredite:
faço-o com vontade
com aplicação, fervor
e nessa toada
deixo minha marca
viva, acesa, determinada!

E para que não restem dúvidas ele diz: Uma das melhores / coisas da vida / é amar incessantemente... (2016: p. 173).

O autor também circula com desenvoltura pelos contos. Em “Uma noite inesquicivel”, Genésio dá um banho de narrativa, mostrando um narrador onisciente/onipresente, mas apenas se limitando a montar os diálogos sem que o Eu lírico se envolva na trama. E advinhem qual a temática desse conto? Só podia ser o amor!
No livro “Tempo de Amar”, o leitor também terá a grata leitura do excelente Prefácio do também poeta, escritor e blogueiro, Luiz Alberto Machado, que muitíssimo bem conhece o Genésio Cavalcanti, este que se mostra um artífice maduro e realmente incessante, incurável e louco a lá “Cervantes do amor” em pleno século XXI.
Eu o li todo e o recomendo, afinal, com Genésio Cavalcanti o amor sempre estárá no ar!


Referĉncias

Cavalcanti, Genésio. Tempo de amar. Serinhaém – PE: Gráfica e Editora Inovação, 2016.
Neto, João Cabral de Melo. Educação pelas pedras. São Paulo: USP, 2000.