sexta-feira, 4 de maio de 2018

DA ELITE AO ATRASO: da escravidão à Lava Jato



Capa do Livro
A ELITE BRASILEIRA SEMPRE FOI E SEMPRE SERÁ DO MAL!

A primeira coisa a se fazer quando se reflete sobre um objeto confuso e multifacetado como o mundo social é perceber as hierarquias de questões mais importantes a serem esclarecidas. Sem isso, nos perdemos na confusão. A questão do poder é a questão central de toda sociedade. A razão é simples. É ela que nos irá dizer quem manda e quem obedece...” (SOUZA, Jessé. A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato. Rio de Janeiro: Leya, 2017.

Existe no mundo uma elite, mas elite mesmo, não uns “classe média” de merda que se acha rica, por inveja do rico e que age como se ricos fossem, e que têm horror a pobre. Mas especificamente no Brasil, existe desde os tempos do Império, uma elite que realizou um pacto de efetiva perpetuação no poder, custe o que custar.

A própria história nos mostra isso. Os poderes régios, por exemplo, passavam gerações na mesma família. Mas com o advento da Proclamação da República (que não houve, porque também foi um golpe), o processo de perpetuação no poder ganhou os ares de corrupção, crueldade física e matança que hoje acontece no país tupiniquim, chamado de Brasil.

Querem um exemplo claro de se ver? Estudem a história do Maranhão. O estado é conhecido por "Sarneyktão" há anos. Por quê? A família de José Sarney manda e desmanda e nem a justiça faz nada, pois até ali, os Sarneys têm gente da laia deles.

Para entender todo o processo de desigualdade, promovida pela corrupção, que é muitíssimo bem elaborado e deliberadamente provocado pelas elites que mandam, que pagam e que matam para se manterem no poder há séculos. E tem mais heim, se vocês observarem bem, até nas religiões existe este um conluio de pastores, padres e demais líderes religiosos que pregam a humildade e um céu de felicidades, exatamente para convencerem os pobres e ignorantes de que é “tudo da vontade de Deus.” De que temos de nos conformar com nosso estado de pobreza e miséria, mas quando aparece um religioso verdadeiramente compromissado com seu sacerdócio, ele é perseguido e tentam lhe tirar a honra, como fizeram com Dom Helder.

Se dou comida aos pobres, todos me chamam de santo. Mas quando pergunto por que são pobres, me chamam de comunista.

(Dom Hélder Câmara)



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