quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

ALGUMAS CERVEJAS BRASILEIRAS SÃO VENENOSAS PARA A SUA SAÚDE!!!


ALGUMAS CERVEJAS BRASILEIRAS 
SÃO VENENOS PARA A SUA SAÚDE!!!

É UM RECADO MUITO IMPORTANTE PARA QUEM BEBE AS PRINCIPAIS MARCAS CERVEJA BRASILEIRAS:

SKOL, BRAHAMA, ANTARTICA, ITAIPAVA
KAISER E SKIN

Brasileiro bebe cerveja com até 45% de milho transgênico! Isto é um veneno
para a sua saúde!


Uma das bebidas mais adoradas pelos brasileiros, a cerveja, geralmente é produzida de malte feito de cevada. Mas algumas receitas permitem o uso de outros cereais. A cerveja brasileira por exemplo na verdade é quase uma bebida alcoólica de milho. Isso mesmo. Uma pesquisa da USP e da Unicamp mostra que cervejas Brasileira possuem 45% de milho em sua composição, percentual máximo permitido pelo Governo. E a para piorar, eles querem que o governo aprove que seja permitido que esse percentual suba para 50%.
Ou seja eles querem que uma cerveja possa ter em sua composição até 50% de milho ou arroz, que são bem mais baratos que a cevada.
Pois é amiguinho, se você bebe Bohemia, Brahma, Skol, Antarctica ou Nova Schin, você bebe uma mistura de refresco de milho com cevada, bem parecida com a cerveja.
A Ambev, fabricante das marcas Caracu, Antarctica, Brahma, Bohemia e Skol, jura que falsificar a cerveja com milho é: “controlar a quantidade de malte de cevada é necessário para obter cerveja com características adaptadas ao paladar do consumidor brasileiro: leve, refrescante e de corpo suave“.
Ok, mas a grande verdade que essa ladainha toda dita pela Ambev é apenas uma desculpa para ter uma alternativa mais barata a cevada. Quase todo o malte é importado, como eles mesmo dizem: “A Ambev leva aos seus milhões de consumidores receitas seculares produzidas com os melhores insumos disponíveis em todo o mundo“.
Infelizmente, a legislação não exige que as empresas declarem nos rótulos a composição exata das cervejas que produzem. Somente proíbem que os outros cereais não passem de 45%… por enquanto.
Mas nem tudo está perdido… Ainda existem algumas cervejas Nacionais que possuem alto teor de cevada, ou seja, cervejas que são mais cervejas.
Transparência é tudo. Se a indústria tem o direito a colocar milho ou arroz na cerveja, deveria também informar ao consumidor a quantidade utilizada. Não se pode esquecer que tem locais em determinados locais que cobram mais de R$ 8,00 por uma garrafa de cerveja, como os botequins da Zona Sul Carioca.
Acredite, a Industria da Cerveja está longe de ser uma industria que passa por dificuldades, pelo contrário… De cada R$ 100 vendidos pela cervejeira, R$ 49,80 é lucro, mas andam chorando porque SÓ lucraram 1,8 bilhão no trimestre passado.
 Ok, vamos entender que mesmo sendo feito de milho a cerveja brasileira ainda é cerveja, mas Porque a Industria não assume que vende cerveja de milho…
A razão dos fabricantes esconderem quantidade de milho utilizado é porque, apesar da propaganda das empresas e autoridades da saúde, existem inúmeros estudos que mostram que os transgênicos causam os mais diversos problemas genéticos, de infertilidade e até mesmo câncer. Outra questão muito relevante é o fato destas cervejas com 45%-50% de milho não apresentarem o símbolo (/T\) de transgênicos, que é obrigatório sempre que for utilizado mais de 1% de transgênicos em sua composição. Como hoje em dia a produção de milho transgênico equivale a mais de 89% do total de milho produzido pelo pais. Muito importante também lembrar que existe uma campanha maciça pelo lobby dos transgênicos para acabar com a rotulagem obrigatória.
Deixamos abaixo alguns artigos onde você pode se aprofundar na questão dos problemas causados pelos transgênicos:




Composição da cerveja inclui mais que cevada, lúpulo e água, aponta Cena


Cevada, lúpulo e água são conhecidos pela maioria das pessoas como as matérias-primas principais para a fabricação da cerveja. Porém, o que poucos sabem é que o milho é um importante ingrediente da bebida nacional e que pode estar presente em, aproximadamente, até metade de sua composição. Para chegar a esta comprovação, uma pesquisa promovida pelo Laboratório de Ecologia Isotópica no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em Piracicaba, analisou 77 marcas do produto, incluindo 49 produzidas no Brasil e 28 importadas, fabricadas na Europa, Américas do Sul e do Norte e na China.
A legislação brasileira estabelece que parte da cevada pode ser substituída por adjuntos como milho, arroz, trigo, centeio, aveia e sorgo. Porém, a substituição da cevada não deve ultrapassar 50%. Caso outro cereal seja utilizado em maior proporção que a cevada, o produto deve ser chamado com o nome do vegetal predominante, como a cerveja de trigo, por exemplo.
Os suplementos mais utilizados são o xarope e sêmola de milho e arroz. “As cervejarias não são obrigadas a descrever detalhadamente todos os ingredientes existentes na cerveja e, normalmente, usam o termo genérico cereais não maltados, ao invés da especificação de cada produto que a constitui”, afirma Sílvia Fernanda Mardegan, coordenadora do estudo.
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A constatação se deu por conta de uma análise realizada na disciplina Aplicações de isótopos estáveis e suas variações naturais em estudos ambientais, pertencente à grade curricular do doutorado de Sílvia na instituição, quando foi atestado que muitos fabricantes utilizam milho em substituição aos ingredientes originais da cerveja (instituídos na Alemanha, em 1516, quando se promulgou a Lei de Pureza da Baviera, criando um padrão ao fermentado de cevada).
O uso de isótopos estáveis do carbono possibilitou determinar a composição das marcas pesquisadas, uma vez que a análise isotópica é uma ferramenta importante na determinação da composição de origem de alimentos e bebidas. “Por meio dessa ferramenta, pudemos constatar que o milho é um importante componente das cervejas brasileiras”, explica Silvia.
Isso se deve ao fato de que diferenças no tipo de fotossíntese das plantas refletem em variações na composição isotópica do carbono. Plantas como a cevada, principal constituintes da cerveja, apresentam ciclo do tipo C3, enquanto que o milho é uma planta tipo C4, o qual é utilizado como adjunto em certas bebidas alcoólicas, uma vez que aceleram o processo de fermentação e reduzem os custos de produção. “Com base nesses dados, descobrimos que, do total de cervejas pesquisadas, apenas 21 utilizam somente cevada. Por outro lado, os valores isotópicos de 16 cervejas brasileiras indicam a presença de aproximadamente 50% de milho em sua composição”, conta Sílvia.
A partir dessa metodologia, a pesquisa desvendou uma substancial diferença entre as cervejas comerciais (produzidas em grande escala) e as estrangeiras ou artesanais. “O estudo concluiu que as marcas convencionais são compostas de uma mistura de milho e cevada, enquanto a maioria das pequenas cervejarias, que fabricam de maneira artesanal e têm uma produção limitada, parecem visar à produção de bebidas utilizando exclusivamente a cevada”, completa.


Cerveja: o transgênico que você bebe!





Vamos falar sobre cerveja. Vamos falar sobre o Brasil, que é o 3º maior produtor de cerveja do mundo, com 86,7 bilhões de litros vendidos ao ano e que transformou um simples ato de consumo num ritual presente nos corações e mentes de quem quer deixar os problemas de lado ou, simplesmente, socializar.
Não se sabe muito bem onde a cerveja surgiu, mas sua cultura remete a povos antigos. Até mesmo Platão já criou uma máxima, enquanto degustava uma cerveja nos arredores do Partenon quando disse: “era um homem sábio aquele que inventou a cerveja”.
E o que mudou de lá pra cá? Jesus Cristo, grandes navegações, revolução industrial, segunda guerra mundial, expansão do capitalismo… Muita coisa aconteceu e as mudanças foram vistas em todo lugar, inclusive dentro do copo. Hoje a cerveja é muito diferente daquela imaginada pelo duque Guilherme VI, que em 1516, antecipando uma calamidade pública, decretou na Bavieira que cerveja era somente, e tão somente, água, malte e lúpulo.
Acontece que em 2012, pesquisadores brasileiros ganharam o mundo com a publicação de um artigo científico no Journal of Food Composition and Analysis, indicando que as cervejas mais vendidas por aqui, ao invés de malte de cevada, são feitas de milho.
Antarctica, Bohemia, Brahma, Itaipava, Kaiser, Skol e todas aquelas em que consta como ingrediente “cereais não maltados”, não são tão puras como as da Baviera, mas estão de acordo com a legislação brasileira, que permite a substituição de até 45% do malte de cevada por outra fonte de carboidratos mais barata.
Agora pense na quantidade de cerveja que você já tomou e na quantidade de milho que ela continha, principalmente a partir de 16 de maio de 2007.
Foi nessa data que a CNTBio inaugurou a liberação da comercialização do milho transgênico no Brasil. Hoje já temos 18 espécies desses milhos mutantes produzidos por Monsanto, Syngenta, Basf, Bayer, Dow Agrosciences e Dupont, cujo faturamento somado é maior que o PIB de países como Chile, Portugal e Irlanda.
Tudo bem, mas e daí? E daí que ainda não há estudos que assegurem que esse milho criado em laboratório seja saudável para o consumo humano e para o equilíbrio do meio ambiente. Aliás, no ano passado um grupo de cientistas independentes liderados pelo professor de biologia molecular da Universidade de Caen, Gilles-Éric Séralini, balançou os lobistas dessas multinacionais com o teste do milho transgênico NK603 em ratos: se fossem alimentados com esse milho em um período maior que três meses, tumores cancerígenos horrendos surgiam rapidamente nas pobres cobaias. O pior é que o poder dessas multinacionais é tão grande, que o estudo foi desclassificado pela editora da revista por pressões de um novo diretor editorial, que tinha a Monsanto como seu empregador anterior.
Além disso, há um movimento mundial contra os transgênicos e o Brasil é um de seus maiores alvos. Não é para menos, nós somos o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, mais da metade do território brasileiro destinado à agricultura é ocupada por essa controversa tecnologia. Na safra de 2013 do total de milho produzido no país, 89,9% era transgênico. (Todos esses dados são divulgados pelas próprias empresas para mostrar como o seu negócio está crescendo).
Enquanto isso as cervejarias vão “adequando seu produto ao paladar do brasileiro” pedindo para bebermos a cerveja somente quando um desenho impresso na latinha estiver colorido, disfarçando a baixa qualidade que, segundo elas, nós exigimos. O que seria isso se não adaptar o nosso paladar à presença crescente do milho?
Da próxima vez que você tomar uma cervejinha e passar o dia seguinte reinando no banheiro, já tem mais uma justificativa: “foi o milho”.
Dá um frio na barriga, não? Pois então tente a questionar Ambev, quem sabe eles não estão usando os 10,1% de milho não transgênico? O atendimento do SAC pode ser mais atencioso do que a informação do rótulo, que se resume a dizer: “ingredientes: água, cereais não maltados, lúpulo e antioxidante INS 316.”
Vai uma, bem gelada?

Fontes: 
http://www.jornadaagroecologia.com.br/?p=1627