terça-feira, 24 de janeiro de 2017

ANÁLISE DO POEMA “CANÇÃO”, DE JUAREIZ CORREYA Por Gleidstone Antunes


 ANÁLISE DO POEMA “CANÇÃO”,

DE JUAREIZ CORREYA
Por Gleidstone Antunes
   

O palmarense Juareiz Correya, Poeta de marca maior, trás para o universo da poética uma obra bastante extensa. Escritor virginiano boa pinta e boa praça, emplaca no seu currículo livros em prosa e poesia. Além de Poeta e Contista, há anos organiza trabalhos literários de outros tantos escritores, de sua terra e de outras paragens.
O presente texto visa analisar, sinteticamente, uma de suas produções literárias, sob a ótica de um dito Poeta Absoluto, este que vos escreve.

Escolhi este Poema "Canção"(1973), porque ele nos oferece múltiplas possibilidades imagéticas, em que as palavras, aparentemente desconexas e sem algumas amarrações, dá um sacolejo na mente do leitor dorminhoco, entregando-o, apenas, o que chamamos de significante, chamando-o à responsabilidade do significado contextual, por sua conta e risco, como no poemagem abaixo:


A estilística da obra vai além da poética Clássica, Moderna ou mesmo Pós-moderna e entra no hall dos grandes poetas Neo-pós-modernistas, haja vista que Juareiz faz usos extremos da hipermetaforização vocabular, observemos:


 
Esse trecho do poema dá uma dimensão maior à semântica de cada verso que, pela disposição textual dentro da obra, quase prosaica, surge como um Poema Absoluto, estilo poético cujo Papa desse Movimento (único no Brasil, diga-se de passagem, na Mata Sul de Pernambuco) é um dos maiores Poetas vivos deste país, nos dias de hoje - Vital Corrêa de Araújo, o Poeta de alma seca, que tem como parceiro e replicador dessa poética o Professor de Teoria da Literatura da FAMASUL - Poeta Admmauro Gommes, que arrastou consigo outros discípulos, como este que finda o presente texto com prazer e satisfação por falar desse grande representante da Poesia pernambucana e palmarina!

Saudações Absolutas ao Grande Poeta Palmarense, Juareiz Correya!

FONTE: http://americantoamerica.blogspot.com.br/2017/01/poetas-de-palmares-1973-cancao-de.html