sexta-feira, 24 de julho de 2015

A INGRATIDÃO Por Gleidistone Antunes


A INGRATIDÃO
Por Gleidistone Antunes

Pensando sobre o que escrever neste novo post, deparei-me hoje com a palavra ingratidão. Ao ouvir e ler alguns relatos sobre esse tema percebi que a ingratidão é uma forma de funcionamento mental que gera uma atitude extremamente concreta de negatividade, de negação de si mesmo, onde o ingrato deixa de reconhecer o que a outra pessoa fez ou faz por ela.

Somente isso? Não, com certeza que não, porque esse sentimento vem acompanhado de outros negativismos, tais como: como a voracidade (eu quero tudo para mim), a inveja (eu desejo o que o outro tem, ao invés de conquistar por mim mesmo prefiro me apropriar e ao mesmo tempo destruí-lo), soberba (altivez, orgulho excessivo) e onipotência (o que acha que tudo pode).

Tenho ouvido relatos de pessoas, de amigos e de conhecidos, vítimas da ingratidão, sobre esse tema e percebo que ele mobiliza, nessa pessoa, ou seja, na vítima que passa por isso, sentimentos como decepção, traição, muitas pessoas se deprimem, outras se sentem enganadas. Há ainda pessoas que ao viver esta situação, além da tristeza, diminuem sua auto estima por ter permitido que isso acontecesse em suas vidas.

Mas, por que será que uma pessoa na qual confiamos a nossa vida, o nosso tempo e todo o nosso amor, estimamos e permitimos que ela se aproxime da nossa intimidade torna-se ingrato?

Por estar passando por um momento desse, percebi que é aqui que acontece o erro, o ingrato sempre esteve lá, fui eu que não percebi, muitas vezes por carência minha, outras porque acreditei que aquela pessoa seria diferente comigo e que realmente era meu amigo, irmã e camarada.

Percebi que o ingrato tem em si o sentimento do orgulho, de inveja, de egoísmo, da falta de reconhecimento fraternal, e por isso não se coloca no lugar da outra pessoa, pois sua principal característica está em olhar somente para si, visando assim, seus próprios interesses. Descartam com grande facilidade os que estavam ao seu lado, muitas vezes indo embora sem despedir-se, já que não existe mais interesse em ficar.

Sabe de uma coisa? Foi ótimo ele ter saído da minha vida, uma hora isso iria acontecer, apesar da dor que sinto fiquei livre de quem nunca foi verdadeiro, de quem nunca me amou verdadeiramente e pior, só estava comigo por interesse.

Entretanto, mesmo depois de tudo isso, me vem à mente a questão do perdão juntamente com a frase (não sei de quem):

Meu filho, errar é humano, mas perdoar é divino!!!

Vocês, meus amigos(as) blogueirosfacebookianos, respondam-me:

Eu preciso passar por isso?