quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


APROVADOS EM CONCURSO DE 2008 PROTESTAM EM FRENTE À SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
Publicado em 31.01.2013, às 09h08 - Do NE10 - http://moprope.zip.net/

A poucos dias da validade do concurso que aprovou cerca de 2,7 mil profissionais para integrar a rede estadual de educação, professores, técnicos e auxiliares administrativos planejam protesto para a manhã desta quinta-feira (31), em frente à Secretaria de Educação, na Várzea, na Zona Oeste do Recife.

O ato, marcado para as 9h, deve reunir 500 dos aprovados para solicitar uma audiência com o secretário Ricardo Dantas ainda nesta quinta. Também está prevista a assinatura de uma ação judicial popular pela nomeação deles. "Estamos dispostos a cantar até que o secretário dê alguma resposta positiva. Vamos ainda dar uma aula de cidadania e das normas dos concursos públicos para ele", promete o presidente do Movimento Organizado dos Professores de Pernambuco (Moprope), Juarez Ribeiro.

O concurso, homologado em 2009, foi realizado em 2008. O prazo de validade era em fevereiro de 2011, mas foi prorrogado para o próximo dia 17. A pouco mais de duas semanas do fim do período, nenhum dos aprovados foi nomeado.
"É absurdo saber que há professores contratados temporariamente para a vaga que deveria ser ocupada pelos concursados", afirmou Juarez Ribeiro, alegando que existem vários casos de aprovados no concurso que são contratados. De acordo com levantamento do Moprope, há aproximadamente 21 mil temporários na rede estadual.

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De acordo com o presidente do Movimento, a Secretaria de Educação sinalizou que fará uma audiência nesta sexta-feira (1º). "Eles (da SES) pediram para desistirmos do ato, mas uma coisa não elimina a outra. Temos pouco tempo até a validade do concurso para entrarmos com uma ação que garanta a nossa posse", disse.
O Moprope afirma que, caso o Governo do Estado não nomeie os aprovados, vai ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e ao Tribunal de Contas do Estado para protocolar um documento solicitando que a Educação não possa mais fazer concursos por dois anos. "Se eles não deram a posse, não precisam dos aprovados", afirmou Juarez Ribeiro, defendendo ainda que, na prática, o quadro é necessário.

 



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