quarta-feira, 21 de maio de 2014

Extra! Extra! Extra! COMPRE O SEU APANHADOR DE SONHOS NA PRAÇA Dr. PAULO PARANHOS – PROCURE O Val Ripe


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Diz a lenda que o filtro de sonho ou teia do sonho são mandalas de cura criadas pelos Índios-Americanos. A função é nos proteger, quando dormimos das influências negativas de nossos sonhos. O filtro é um objeto de poder, medicinal. Esta vinculado ao movimento da vida.

Parte cima do filtro – Trabalha a cabeça

O Círculo - (é a base do filtro) – representa o círculo da vida, símbolo do sol, da eternidade, do infinito, sem começo ou fim, nosso consciente, nosso corpo físico e mental, espiritual.

A teia - (Alma) – é o que tecemos para nossa vida, o caminho, livre arbítrio, o que percebemos no corpo emocional.

O centro – é nosso self ( si mesmo), eu-superior ou “Eu sou”, pode estar com uma pedra significando o olho Deus que tudo vê , ou vazio representando principio criador.

As penas – estão ligadas ao elemento( terra, água, fogo, ar) – e de que forma vemos a natureza é o ritmo e o movimento. A energia da pessoa.

As pedrinhas – As pedrinhas são formas de cura em que estamos precisando. Conexão com roda medicinal dos índios ensina a clareza, limpa mágoa, lida com medos.
No Brasil, os xavantes, tupi também confeccionam os filtros. Para os índios a aranha é símbolo da vida. Quando alguém faz o filtro, esta tecendo a vida de uma pessoa. A aranha tece sua teia e não fica nela, esta sob ela, passa a transitoriedade da vida, o desapego.

O filtro não deve ser feito com objetivo determinado como arrumar marido ou mudar de emprego. Feito para proteger das coisas negativas que vêm de fora e também das que estão dentro de cada um.

Para os Nativos - americanos a Aranha é ao mesmo tempo Avó e Criadora que cria novas energias dentro da existência. Conta-se que no inicio da criação só havia escuridão, os povos andava às cegas e viviam se colidindo, a Vovó Aranha trouxe o sol e fogo e ensinou-lhes também a arte de fazer cerâmica.

Lenda dos Nativos-Americanos contam que um velho Índio ao fazer a busca da visão no topo de uma montanha, lhe apareceu IKTOMI, a aranha e comunicou-lhe em linguagem sagrada. A aranha pegou um aro de cipó e começou a tecer uma teia com cabelo de cavalo e as oferendas recebidas. Enquanto tecia, o espírito da Aranha falou sobre os ciclos da vida, do nascimento à morte e das boas e más forças que atuam sobre nós em cada uma dessas fases.

Dizia:

Se você trabalhar com forças boas, será guiado na direção certa e entrará em harmonia com a natureza, Do contrário, irá para direção que causará dor e infortúnios”.

No final a Aranha devolveu ao velho Índio o aro e o cipó com uma teia no centro dizendo: “- No centro está a teia que representa o ciclo da vida. Use-a para ajudar seu povo a alcançar seus objetivos, fazendo bom uso de suas ideias, sonhos e visões. Eles vêm de lugar chamado espírito do mundo que se ocupa do ar da noite com sonhos bons e ruins, A teia quando pendura se move livremente e consegue pegar sonhos, quando eles ainda estão no ar. Os bons sonhos sabem o caminho e deslizam suavemente pelas penas até alcançar quem esta dormindo. Já os ruins ficam presos no círculo até o nascer do sol, e desaparecem com a primeira luz do dia.”

Cada filtro é único, trabalha as energias da pessoa, do ambiente é harmônico, trabalhando o corpo, físico, emocional, mental e sutil. O filtro é terapêutico, ao fixar nossa atenção na confecção do filtro altera nossa consciência e também limpa e equilibra. Em vinte e um dias filtra os bloqueios que impede sua plenitude e depois funciona como mandala de proteção.


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