quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

PROFESSOR GANHA AÇÃO JUDICIAL CONTRA ALUNA QUE O DENUNCIOU POR SIMPLESMENTE TROCÁ-LA DE LUGAR, EM SALA DE AULA, NUMA ESCOLA DO RECIFE

Escola de Referência em Ensino Médio Apolônio Sales, localizada no Ibura, Zona Sul do Recife
 
PROFESSOR GANHA AÇÃO JUDICIAL CONTRA ALUNA QUE O DENUNCIOU POR SIMPLESMENTE TROCÁ-LA DE LUGAR, EM SALA DE AULA, NUMA ESCOLA DO RECIFE
Por Gleidistone Antunes



Ser professor nos dias de hoje está cada vez mais difícil, haja vista que a maioria dos ditos estudantes (já que não se pode mais chamá-los de alunos) não têm o menor compromisso com a própria educação, nem com a própria instrução (busca de conhecimento para se impor no mundo do trabalho).



Professor Jeff Kened Barbosa, de 62 anos, 30 deles dedicados à docência

     Eles acham que somente têm direitos, que somente a Escola, de maneira geral, é que tem o dever. Dever de transmitir-lhes os conhecimentos (quando eles estiverem a fim); dever de aturá-los como mal-educados (porque educação vem de casa); dever de aguentar seus gritos e insubordinações no ambiente da sala de aula.

Quando um Professor (com letras maiúscula) chama a atenção de um desse "folgados" estudantes, corre o risco de sofrer um processo imposto pela família do dito estudante.

Mas nem sempre os juízes dão ganho de causa à família de alguns desses bagunceiros. É o caso desse Professor que ganhou uma causa no valor indenizatório de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

Ele havia pedido por três vezes a uma garota de dezoito aninhos, que se acomodasse em outra cadeira, pois ela estava conversando paralelamente no momento da explanação, sobre um assunto que não tinha nada a ver com a temática da aula. Portanto ela estava atrapalhando o bom andamento do trabalho dele (Professor) e dos alunos colegas dela (a dita estudante).

A garota, sentindo-se constrangida, disse em alto e bom tom de autoridade (que não tinha) que já havia completado 18 aninhos e que ninguém mandava nela, não. O que de pronto, como responsável pelo bom andamento do processo educacional, o professor levou o caso à Direção e à Coordenação Pedagógica da Escola.

Isto, na visão da Jovem superinteligente, a constrangeu, eu que levaria o caso à justiça. Assim o fez.

O professor, por sua vez, também sentindo-se constrangido com a "peitada" da já maior de idade garota, também entrou na justiça. No final ganhou a causa por unanimidade.

Na qualidade de Professor que atua no Ensino Público há alguns anos, senti-me de alma lavada!



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